Campo Grande passou a ser reconhecida como Cidade Morena pela cor do seu chão. O vermelho fértil era a marca de uma terra generosa em que foram, ao longo de 120 anos, sendo semeados, lado a lado, sonhos e trabalho.
A Capital, de contorno moderno e de espírito cosmopolita, alargou seus horizontes a partir da coragem e do destemor dos pioneiros, cujos exemplos estão a inspirar todos os que vivem aqui e que aprenderam a amar este chão.
É o chão que une mulheres e homens que caminham na direção de um mesmo futuro. E Campo Grande, se tem orgulho do seu chão, tem também orgulho de sua gente.
Hoje a cidade e seus desafios abrigam forças construtivas das mais diferentes origens. Hospitaleira, recebeu brasileiros e cidadãos do mundo com generosidade e calor humano, permitindo assim o surgimento de uma cidade onde extremos convivem em paz, onde diferentes se respeitam, onde a construção da igualdade não é um sonho distante.
Há desafios. Há problemas e há ainda muito a ser semeado na terra, no coração e nas consciências. Mas Campo Grande chega aos 120 anos de emancipação com sua gente voltada para o futuro, para as conquistas que estão por vir.
O jornal O Estado homenageia Campo Grande todos os dias com as edições que retratam a Capital, sua vida e seus sonhos, mas hoje, em especial, traz informações para além do cotidiano que permitam, nos espelhos do presente, seguir construindo o futuro ao alcance de todos os que acreditem no papel transformador do trabalho. (Editorial)