Após ficar 32 dias preso no Paraguai, o pedido da defesa de Ronaldinho e Assis para prisão domiciliar foi aceito. O ex- camisa 10 da seleção Brasileira, pagou uma fiança de 1,6 milhão de dólares (R$ 8,37 milhões na cotação atual), através de uma conta pessoal de Ronaldinho, (800 mil dólares de cada um) nesta terça-feira (7).
A despedida Ronaldinho Gaúcho da Agrupación Especializada, em Assunção, onde ficou preso por mais de um mês, foi marcada por um churrasco entre os presos e muito choro. Conforme a o SPN, assim que deixou o tribunal, Ronaldinho e Assis, seu irmão mais velho e empresário, voltaram à prisão para se despedir dos colegas. E aí, foram recebidos com um churrasco. Participaram e depois disseram adeus, prometendo visitá-los novamente antes de retornarem ao Brasil.
A dupla apresentou o Hotel Palmaroga, no centro histórico da capital paraguaia, como o local da prisão domiciliar. Tanto Ronaldinho quanto Assis acreditam que em breve serão liberados. Acreditam, também, que precisam aguardar agora o fim da quarentena pela pandemia de coronavírus. A defesa entende que a Justiça paraguaia não tem nenhuma acusação contra eles.
Entenda o caso
Os irmãos Assis estão no Paraguai desde 4 de março, quando participariam de eventos promovidos pela empresária Dalia López (procurada pela Justiça). Eles apresentaram documentos (certidão e passaporte) falsos na chegada ao país e por isso foram presos em 6 de março.
A defesa da dupla já havia tentando em outras três oportunidades a prisão domiciliar e/ou a liberdade de ambos, mas os pedidos tinham sido rejeitados.
(Texto: Karine Alencar)