O governo federal anunciou no final da tarde de ontem terça-feira 24, que decidiu seguir as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), que recomendou a realização do maior número possível de testes para identificar pessoas infectadas com o covid-19.
“A organização espera ter um total de 22,9 milhões de kits à disposição para enfrentar a doença”, afirmou nesta terça-feira o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira.
Segundo o secretário, os testes serão divididos em dois tipo diferentes: 14,2 milhões de testes moleculares e outros 8 milhões de testes rápidos. O primeiros, chamados de PCR, serão usados para testagem em pacientes graves e em amostras em postos de saúde, para monitoramento da epidemia.
Já os testes rápidos serão usados em profissionais de saúde e para ampliar as testagens de pessoas com síndromes gripais —que podem ser sintomas leves de coronavírus— que procurarem o sistema de saúde.
De acordo com o documento apresentado pelo Ministério da Saúde, o laboratório público FioCruz produzirá 2 milhões de testes PCR até o final do mês e outro 1 milhão nos próximos três meses. O governo federal fará uma compra de outros 10 milhões, enquanto a Petrobras e outras empresas doarão, juntas, outros 1,9 milhão de unidades.
(Texto: Karine Alencar com informações da Reuters)