Ex-prefeito fala sobre processos, turbilhão político, prisão e da força do segmento evangélico
Aos 49 anos, Gilmar Antunes Olarte é um homem em liberdade, mas preso em um enredo político e criminal que o coloca como réu em 45 processos. Guerras que ele luta uma a uma para se tornar de novo alguém com a mesma áurea que tinha em 2012, antes de voltar para a vida pública. Na época, um empresário, pastor, ex-vereador que foi o ‘noivo cobiçado’ da política. E acabou depois em um mandato absolutamente complexo na prefeitura de Campo Grande.
De vice, se tornou prefeito e dessa função passou a ser ‘chefe afastado do Executivo Municipal’. No programa ‘Na Pauta, da TV O Estado, ele fala da luta judicial para recuperar a credibilidade, a força que recorre a fé para cruzar essa vereda, e faz uma reflexão quanto a força do segmento evangélico. Um nicho, no qual ele foi um precussor no protagonismo político em Mato Grosso do Sul.
Paradigma, que na visão dele, o fez ser perseguido, mas não barrou a ascenção de um meio que decide eleições. Seja ela, a de 2012, a de 2014, a de 2016, ou a última, devido a característica desse público. Quanto a todo o ônus da experiência como gestor público, algumas revelações extraordinárias na entrevista. Olarte diz que perdoa Alcides Bernal, revela que nunca reclamou da prisão para Deus, mesmo confiando na inocência e que já sofreu atentados de morte nos últimos anos.