A PRF (Polícia Rodoviária Federal) deu início à Operação Rodovida, que segue até o dia 22 de fevereiro, após o Carnaval, com o objetivo de reduzir acidentes e preservar vidas nas rodovias federais de Mato Grosso do Sul durante o período de maior fluxo de veículos. A ação começou no último dia 18 e engloba fiscalização, atividades educativas e ações preventivas.

Segundo o representante do Núcleo de Comunicação da PRF, Fábio Sodré, a operação é dividida em fases estratégicas. “A Rodovida envolve ações de fiscalização, mas também educativas e preventivas, justamente nesse período em que esperamos um aumento significativo do fluxo nas rodovias”, explicou.

A primeira fase compreende as operações de Natal e Ano Novo. A operação Natal foi encerrada no domingo (28), à meia-noite, e, na sequência, teve início a operação Ano Novo, que integra a primeira etapa da Rodovida. A segunda fase ocorre durante as férias escolares, entre os dias 5 de janeiro e 8 de fevereiro. Já a terceira e última etapa será realizada no período do Carnaval.

De acordo com estimativa da concessionária Motiva Pantanal, somente pela BR-163 devem circular cerca de 790 mil veículos até o dia 4 de janeiro, o que reforça a preocupação com a segurança viária. “Por essa perspectiva, sabemos que o volume de veículos deve aumentar bastante”, destacou Sodré.

Durante a operação Natal, realizada entre os dias 23 e 28 de dezembro, a PRF fiscalizou mais de 6 mil veículos em Mato Grosso do Sul. No período, foram registradas 1.860 notificações, além de 1.580 flagrantes de excesso de velocidade captados por radares móveis.

“Esses números mostram que ainda é necessário um maior nível de conscientização por parte dos condutores. Quando o fluxo aumenta, o comportamento de risco também tende a crescer, e essa combinação é bastante perigosa”, alertou.

Nesta fase da operação, a PRF também realiza a ação educativa chamada “Embarque Legal”, voltada especialmente para o transporte coletivo de passageiros. “O objetivo é orientar os motoristas de ônibus para que evitem ultrapassagens arriscadas, a ter paciência no trânsito. E, também conscientizar os passageiros, pois muitos acreditam que, por estarem em um veículo de grande porte, estão automaticamente protegidos, mas o uso do cinto de segurança faz toda a diferença em caso de sinistro”, ressaltou.

Inez Nazira e Geane Beserra