O Parque das Nações Indígenas, localizado nos altos da Avenida Afonso Pena, em Campo Grande, voltou a ser fechado mais cedo nesta sexta-feira (26). Frequentadores foram orientados a deixar o local ao escurecer, em razão de problemas na iluminação. Esta é a terceira intervenção registrada no parque ao longo deste ano, sendo a segunda motivada por falhas no sistema elétrico.
Em contato telefônico, o gestor do parque, Wagner Pereira, explicou que o espaço enfrenta uma oscilação interna na rede de energia. Segundo ele, equipes de manutenção já atuam no local para solucionar o problema. “A equipe está trabalhando para consertar o mais rápido possível”, afirmou.
O parque é um dos principais pontos de lazer da Capital e recebe diariamente pessoas que praticam corrida e caminhada, além de famílias com crianças e jovens que utilizam áreas para skate e jogos com bola, principalmente no acesso pela Avenida Antônio Maria Coelho. O fechamento antecipado impacta diretamente esse público, que costuma frequentar o local no fim da tarde e início da noite.
Há cerca de um mês, o Parque das Nações Indígenas também precisou ser fechado temporariamente para limpeza e manutenção após as fortes chuvas que atingiram Campo Grande. Na ocasião, o temporal causou diversos estragos, incluindo a queda de árvores e de um poste de energia na Avenida Afonso Pena, em frente ao Monumento Indígena, transformando o trecho em uma área de emergência. Já em setembro, uma manutenção preventiva levou ao fechamento do parque às 18h.
Até o fechamento desta reportagem, o Governo do Estado e o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) não haviam se manifestado oficialmente sobre o problema. O espaço segue aberto para futuras declarações.
Histórico de investimentos e reformas
O Parque das Nações Indígenas passou por diferentes intervenções ao longo dos últimos anos. Em março de 2022, o Governo do Estado investiu R$ 1.030.404 na primeira etapa de revitalização do parque e do Parque do Prosa. Em 2018, uma reforma com duração de 45 dias contemplou banheiros, quiosques, depósito e sala administrativa.
No ano seguinte, as obras se concentraram nos decks do lago principal, que precisou ser esvaziado para o processo de desassoreamento. Após quatro meses, o lago voltou a receber cerca de 68 milhões de litros de água, recuperando a paisagem que tornou o parque um dos principais cartões-postais da cidade. No dia 10 de agosto, o espaço completou 32 anos de existência.
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