Operação “Apagar da Luzes” aponta superfaturamento de R$ 62 milhões em contratos de iluminação

Foto: Inez Nazira
Foto: Inez Nazira

A investigação do Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção), com a operação “Apagar da Luzes”, deflagrada no início da manhã desta sexta-feira (19), aponta um superfaturamento de R$ 62 milhões nos contratos firmados para a execução do serviço de manutenção do sistema de iluminação pública de Campo Grande.

Ao todo, estão sendo cumpridos 14 mandados de busca e apreensão nos municípios de Campo Grande e Balneário Piçarras, em Santa Catarina. A operação identificou reiteradas fraudes nos processos licitatórios e contratos.

Os levantamentos também revelaram o envolvimento das empresas contratadas com servidores públicos da Capital. A investigação atinge contratos em vigência, firmados em 2024 e objeto de aditivos.

A ação conta com apoio da 31ª Promotoria de Justiça de Campo Grande, com participação do Gaeco (Grupos Especiais de Repressão ao Crime Organizado).

Nome da operação, “Apagar das Luzes” remete a fraudes investigadas em contratos de iluminação pública e na obscuridade da gestão pública em relação aos serviços investigados.

Na Capital

Em Campo Grande, as equipes fizeram “batida” na Construtora B&C, que mantém contratos com a prefeitura da Capital para implantação e ampliação do sistema de iluminação pública. A operação também cumpre mandados na Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), no Jardim Monumento.

De acordo com o Portal da Transparência da Prefeitura de Campo Grande, a Construtora B&C tem contratos de R$ 10.039.077,77 com a Sisep. A fonte dos recursos é a Cosip (Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública).

Até o momento, nenhum representante se manifestou.

 

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