A deputada Tabata Amaral (PDT-SP) propôs um projeto na Câmara para que sejam distribuídos gratuitamente absorventes femininos em locais públicos.
Em suas redes sociais, a parlamentar defendeu que os absorventes são necessidades básicas e “uma questão de dignidade e saúde pública para as mulheres, principalmente as mais pobres”.
“Tratar dele [absorvente] como um artigo banal é um privilégio e mostra um completo desconhecimento da realidade de mulheres que hoje têm que faltar à escola e trabalho”, escreveu Tabata.
O projeto da deputada não prevê o custo que a medida tem, mas ele diz que distribuição seria regulamentada pelo Executivo, que definiria como, onde e quando a distribuição seria feita, levando em consideração as necessidades socioeconômicas da população local.
Mesmo que medida não atinja todas as mulheres, ela diz que isso já é feito com preservativos masculinos, mesmo que as campanhas não sejam suficientes para todos os homens. “Isso já não acontece com preservativos para homens: distribuímos gratuitamente 400 milhões por ano, o que não cobre o consumo de toda a população.”
A proposta é semelhante à que foi aprovada pelo parlamento da Escócia. O custo estimado pelo país europeu para a medida é de R$ 137 milhões de por ano.
(Texto: IG Último Segundo com João Fernandes)