O presidente da Assembleia Legislativa e deputado estadual, Gerson Claro (PP), afirmou que quer ser candidato ao Senado em 2026 e rejeitou a possibilidade de apoiar o ex-deputado Capitão Contar (PRTB). “Eu quero ser candidato. Se eu quero ser candidato, eu não posso apoiá-lo”, declarou.
Claro acredita que o PP, o maior partido do Estado em termos eleitorais, precisa apresentar uma candidatura própria ao Senado para fortalecer sua presença no cenário político. “Eu quero ser candidato ao Senado. O que mudou foi o posicionamento de Tereza, que manifestou de forma mais clara que o partido precisa dessa candidatura”, afirmou. Ele destacou que, apesar das conversas internas dentro do PP e da aproximação com outros políticos, como o deputado Capitão Contar, seu objetivo é garantir uma candidatura própria do PP ao Senado.
Ao ser questionado sobre a importância das pesquisas de opinião para a definição de sua candidatura, o deputado foi direto: “Pesquisa é um retrato do momento, mas não pode ser vista como algo definitivo. A eleição não é definida apenas por números. Se fosse assim, muitas lideranças que hoje ocupam cargos importantes não teriam sido eleitas”, afirmou.
Visita
Gerson Claro também comentou sobre sua visita no início da semana à prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), destacando a importância de uma maior colaboração entre os parlamentares e a gestão municipal para enfrentar os desafios da cidade, especialmente nas áreas de saúde e infraestrutura. “Campo Grande tem enfrentado algumas dificuldades, principalmente na saúde e na necessidade de recapeamento das ruas, o que exige uma ação conjunta entre o Governo do Estado e a prefeitura”, explicou.
O deputado reconheceu que, em alguns momentos, houve um certo distanciamento entre os deputados e a gestão municipal, mas reforçou a necessidade de uma aproximação. “Não se trata de questões partidárias, mas sim de encontrar soluções para os problemas reais da população. A gestão da Adriane tem feito avanços, mas para resolver as questões que afetam diretamente os cidadãos, precisamos de mais integração e apoio mútuo”.
Por Brunna Paula