O deputado estadual Junior Mochi (MDB) admitiu que existe um consenso interno dentro do partido sobre a possibilidade de seu nome ser indicado para compor a chapa majoritária como vice-governador nas eleições de 2026. No entanto, ele ponderou que a decisão depende do contexto político mais próximo do pleito e que, por enquanto, mantém seu foco na reeleição para a Assembleia Legislativa.
“Eu tenho dito para as pessoas que me questionam que isso é uma questão de circunstância, não é candidatura. Eu sou candidato a deputado estadual”, afirmou Mochi.
Segundo o parlamentar, o acordo firmado entre as principais lideranças do MDB e do PSDB, então comandado pelo ex-governador Reinaldo Azambuja (PL) e o atual Governador, Eduardo Riedel (PP), previa a participação do MDB na chapa majoritária. “Na chapa majoritária, são duas vagas de senador, uma de governador e uma de vice. Obviamente, se fosse disputar a vaga de senador naquele momento, poderia ser o ex-governador André Puccinelli ou a Simone Tebet”, explicou.
Mochi destacou, contudo, que a atual posição política de Simone Tebet, alinhada ao presidente Lula, gera desconforto dentro do partido em Mato Grosso do Sul. “O problema que ela enfrenta não é pessoal, é político, porque ela vem numa clara declaração de apoio ao Lula, que se contrapõe à chapa do Riedel”, pontuou.
Diante desse cenário, o deputado afirmou que a vaga de vice poderia caber ao MDB. “Internamente, pelo menos dentro da executiva, há um certo consenso de que, caso caiba ao MDB indicar, o nome seria o meu. Mas isso é uma conjectura. A vice é uma questão que pode vir a acontecer”, disse.
Por Brunna Paula
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