Preço em queda: banana e maçã aliviam peso na balança nesta 3ª semana de outubro no Ceasa da Capital

Algumas frutas em queda de preços na Ceasa-MS com aumento da produção - Foto: Reprodução
Algumas frutas em queda de preços na Ceasa-MS com aumento da produção - Foto: Reprodução

Em paralelo, quiabo, jiló e batata-doce desafiam o consumo dos legumes

Com uma queda de 6,7% a banana prata, uma das preferidas dos consumidores, contribuiu para a queda no preço da fruta na Ceasa/MS (Centrais de Abastecimento de Mato Grosso do Sul) nesta terceira semana de outubro, em Campo Grande. A caixa com 20 quilos reduziu de R$ 150 para R$ 140 motivado pelo avanço nas colheitas que aumentou a oferta nas prateleiras e refletiu no bolso dos comerciantes.

Quem também registrou essa mesma faixa de queda foi a maçã nacional, onde a caixa com 18 kg registrou diminuição de R$ 165 para R$ 155. As frutas comercializadas na central de abastecimento do Estado são enviadas por produtores do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Compondo a cesta de frutas, o mamão e manga Tommy também seguem em queda.

Ainda conforme os dados divulgados pelo Boletim de Preços da Ceasa-MS, revela que as condições do clima favoráveis impulsionaram a produção do mamão, nas regiões de onde o produto é importado a Mato Grosso do Sul, ocasionando aumento na oferta da fruta e o resultado foi: queda de 8,33% na caixa com 20 kg. “A boa oferta da fruta mantém os preços baixos”, reforça o boletim de preços da Ceasa-MS”.

As cargas de mamão vendidas na central de abastecimento são enviadas principalmente dos estados da Bahia, Espírito Santo, São Paulo e cultivadas no próprio Estado. No último boletim de acompanhamento de preços, a caixa da fruta custava R$120, e nesta semana reduziu para R$110.

Custando R$ 5,00 mais em conta, a manga Tommy é vendida nesta semana por R$45 (caixa com 6kg). A fruta comercializada na Ceasa-MS vem dos estados da Bahia, Pernambuco e São Paulo.

Ficou caro na balança

Enquanto as frutas geram economia na Ceasa da Capital, os legumes encarem o consumo do quiabo, jiló e batata-doce. A caixa do quiabo com 15 kg aumentou 10%, saltando de R$200 para R$220 e a estimativa é que o aumento se prolongue até 18 de outubro. “A oferta limitada segue aumentando os preços”, informa a Ceasa. Curioso é que o alimento comercializado na Central é de produção sul-mato-grossense.

Para os “marombeiros” de plantão, que têm a batata-doce como item indispensável da dieta, o quilo ficou 16,6% mais caro nesta semana. A alta no preço é justificado pela baixa oferta do produto em São Paulo – região de onde o alimento é enviado para MS.

O abacate foi a única fruta que apresentou aumento nesta semana. A caixa com 18/20kg aproximadamente ficou 11,7% mais cara, com preço atual de R$190 frente aos R$170 vendidos anteriormente. “Entressafra reduziu a oferta, ocasionando em aumentos”.

Mês do ovo com recorde de vendas

Em outubro, é celebrado o Dia Mundial do Ovo. A central de abastecimento do Estado comemorou a data com recorde de comercialização da proteína. No primeiro semestre de 2025, a Ceasa/MS comercializou 2,3 mil toneladas de ovos. Quase todo esse volume foi produzido nos municípios de Terenos, Ivinhema, Nova Andradina e São Gabriel do Oeste. Atualmente, pelo menos seis empresas comercializam ovos na Ceasa/MS. Entre elas está a CAMVA (Cooperativa Agrícola Mista de Várzea Alegre), que concentra a produção da tradicional colônia japonesa de Terenos.

Para o de Abastecimento e Mercado da Ceasa/MS, Fernando Begena, os números consolidam o Estado como forte produtor da proteína. “Cerca de 99%, ou seja, quase a totalidade dos ovos comercializados na Ceasa, foi produzida internamente. Isso só reforça o potencial do estado nesse tipo de produção. O ovo é um produto que quase todo mundo consome e que tem um valor acessível, daí sua alta demanda”, conclui Begena.

Por Suzi Jarde

 

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