Levantamento identificou diferença de até 14,87% no valor cobrado no cartão de crédito
A gasolina comum registrou a maior variação de preços entre os combustíveis comercializados em Campo Grande, segundo pesquisa divulgada pelo Procon de Mato Grosso do Sul. O levantamento foi realizado em 23 postos da Capital entre os dias 13 e 14 de outubro, considerando todas as formas de pagamento.
De acordo com os dados, o valor da gasolina comum apresentou diferença de 9,56% à vista e 14,87% no crédito, com preço médio de R$ 5,80 (dinheiro/débito) e R$ 5,95 (cartão de crédito). A gasolina aditivada também teve variação, 14,00% à vista e 14,06% no crédito, sendo vendida a uma média de R$ 6,04 e R$ 6,14, respectivamente.
Etanol e diesel
O etanol comum apresentou variação de 8,13% à vista e 11,73% no crédito, com preço médio entre R$ 3,85 e R$ 3,96. Já o etanol aditivado teve menor diferença de valores sendo 5,01% em dinheiro/débito e 10,03% no crédito, com médias de R$ 4,09 e R$ 4,19.
Entre os combustíveis a diesel, o S500 comum foi encontrado com média de R$ 5,92 à vista e R$ 5,97 no crédito, enquanto o S10 comum registrou R$ 5,95 e R$ 6,03 nas mesmas modalidades. As variações foram de 7,03% e 10,54% no S500 e de 7,84% e 11,32% no S10.
O diesel S10 aditivado apresentou o menor índice de oscilação com 3,34% à vista e 6,68% no crédito, enquanto o GNV (Gás Natural Veicular) manteve estabilidade, com variação de 4,45% e média de R$ 4,62.
Comparativo mensal
Na comparação com o mês de setembro, o levantamento aponta que o etanol aditivado teve alta de 6,35% no crédito e 5,14% à vista. A gasolina comum também subiu, mas em ritmo menor, apresentando 0,34% e 0,17%, respectivamente.
Já o diesel S500 e o S10 comum apresentaram queda de 0,33% no crédito, enquanto o GNV permaneceu estável no período.
Orientações aos consumidores
O Procon-MS recomenda que o abastecimento seja feito nas primeiras horas da manhã ou à noite, para evitar perdas por evaporação do combustível. A instituição também alerta para a importância de priorizar postos com selo da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e de comparar preços antes de abastecer.
Os motoristas devem ainda desconfiar de valores muito abaixo da média e evitar trafegar com o tanque na reserva, medida que pode causar danos ao sistema de alimentação do veículo.
Os dados detalhados da pesquisa, com informações por posto e região de Campo Grande, estão disponíveis no site oficial do Procon-MS, vinculado à SEAD (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos).
Por Gustavo Nascimento