Douglas Mikael foi sentenciado por homicídio qualificado de Maria Eduarda, morta a facadas após briga por jogo de apostas
Mais de um ano depois do assassinato de Maria Eduarda, uma mulher de 34 anos, o Tribunal do Júri de Campo Grande condenou Douglas Mikael Teles de Souza Gabilani, de 30 anos, a 17 anos e 6 meses de prisão em regime fechado. O crime ocorreu em 23 de agosto de 2024, após uma discussão sobre o “Jogo do Tigrinho”, e só agora teve desfecho na Justiça.
De acordo com o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), o Conselho de Sentença acatou a tese do Ministério Público e reconheceu que o homicídio foi cometido por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.
As investigações apontaram que Douglas desferiu golpes de faca contra Maria Eduarda durante uma briga em uma residência no bairro Jardim Los Angeles. Testemunhas contaram que o agressor chegou ao local já alterado e iniciou uma discussão sobre o prêmio de uma aposta virtual. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas a vítima não resistiu aos ferimentos.
Na sentença, o juiz destacou a crueldade do ataque, a reincidência criminal do réu — que já tinha condenações por tráfico de drogas e porte ilegal de arma — e a intensidade do dolo como fatores que agravaram a pena. Embora o acusado tenha confessado o crime, a confissão teve “mínima influência” na elucidação dos fatos, segundo a decisão.
Classificado como crime hediondo, o homicídio teve cumprimento imediato da pena determinado pela Justiça, com base no entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre decisões do Tribunal do Júri. O réu também foi condenado a pagar indenização mínima de R$10 mil aos familiares da vítima.
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