O advogado Newton Junior, que representa a loja Zornimat, afirmou em entrevista nesta quarta-feira (1º) que ainda não recebeu informações sobre os motivos que levaram o estabelecimento a ser alvo de uma operação deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e pelo Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção).
Segundo ele, a empresa não participa de licitações e está colaborando com as autoridades.
“A gente não tem nada, nem informação de onde é, o que é. Parece que vem do interior, mas não temos acesso a nada. Estamos apenas colaborando para que, após a conclusão do trabalho policial, possamos ter acesso às informações. Não há mandado de prisão contra a empresa, apenas busca de documentos. A tranquilidade é de que logo isso será esclarecido”, declarou o advogado.
De acordo com informações preliminares do Gaeco, a operação ocorre em Campo Grande e Sidrolândia e investiga um suposto esquema de desvio de recursos públicos. O alvo principal é um empresário dono de uma livraria em Sidrolândia, que venceu licitação da prefeitura em 2022 para a troca de 5.314 chaves e fechaduras, em contrato de R$ 566,6 mil.
Na Capital, a Zornimat foi interditada e os funcionários impedidos de entrar durante a ação. Equipes do Bope (Batalhão de Operações Especiais) deram apoio ao cumprimento dos mandados. A ofensiva faz parte do desdobramento da Operação Tromper, que desde 2023 já teve quatro fases para apurar fraudes em licitações e contratos superfaturados envolvendo a Prefeitura de Sidrolândia.
Até o momento, não há informações sobre prisões.
Com colaboração da repórter Suelen Morales
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