Setor da Agropecuária no Estado foi o único que registrou desempenho negativo de -175 vagas
No último mês de agosto, Mato Grosso do Sul registrou o saldo de 2.718 empregos com carteira assinada em agosto e chegou a 29.555 novos postos formais no acumulado do ano, entre janeiro e agosto. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta segunda-feira, 29 de setembro, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
O Estado apresentou desempenho positivo em quatro dos cinco grandes grupos de atividades econômicas avaliados no oitavo mês de 2025. O destaque foi o setor de Construção, que gerou 1.140 novos postos. Na sequência aparecem Indústria (650), Serviços (571) e Comércio (532). Apenas a Agropecuária registrou desempenho negativo, de -175 vagas.
As novas vagas com carteira assinada geradas em agosto em Mato Grosso do Sul foram ocupadas, em sua maioria, por pessoas do sexo masculino, responsáveis pelo ingresso em 1.759 postos, contra 959 vagas ocupadas pelas mulheres. Pessoas com ensino médio completo foram as principais atendidas, com 1.595 vagas no estado. Jovens entre 18 e 24 anos formam o grupo com maior saldo de vagas em Mato Grosso do Sul em agosto: 1.432.
Entre, os municípios, a Capital Campo Grande registrou o maior saldo em agosto, com 645 novos postos. A cidade tem hoje um estoque de 255 mil empregos formais. Na sequência dos municípios com melhores desempenhos no estado no mês aparecem Nova Alvorada do Sul (302), Ribas do Rio Pardo (292) e Dourados (233).
Cenário Nacional
Em oito meses, Brasil supera 1,5 milhão de novos empregos com carteira assinada. O estoque, total de vínculos formais, chega ao recorde de 48,69 milhões. Desde janeiro de 2023, saldo é de 4,63 milhões de postos registrados no país, segundo o Novo Caged
Os cinco grandes grupos de atividades econômicas pesquisadas registraram saldo positivo nos oito primeiros meses, com destaque para Serviços, com 773 mil vagas, e a Indústria, que costuma gerar empregos qualificados, com mais de 273 mil vagas formais de janeiro a agosto, com destaque para a fabricação de produtos alimentícios (51 mil vagas). O saldo também é positivo em Construção (194.545), Comércio (153.483) e Agropecuária (107.297).
Por Estados – Em números absolutos, São Paulo lidera a geração de postos no acumulado do ano, com 436.729 vagas. Em seguida aparecem Minas Gerais (152.968) e Paraná (108.778). Em termos relativos, as Unidades da Federação com maior variação no acumulado do ano foram Amapá (+6,86%), Mato Grosso (+5,78%) e Piauí (+5,22%).
Recorte de Agosto – Levando em conta apenas o mês de agosto, 147.358 novos postos formais de trabalho foram abertos no Brasil, saldo de 2.239.895 admissões e 2.092.537 desligamentos. Foram registrados saldos positivos em 25 das 27 Unidades da Federação. Os destaques em números absolutos ficaram com São Paulo (45.450), Rio de Janeiro (16.128) e Pernambuco (12.692). Em termos relativos, Paraíba (+1,61%), Rio Grande do Norte (+0,98%) e Pernambuco (+0,82%) tiveram protagonismo.
Grupos Populacionais –No recorte por grupos populacionais, o saldo de agosto foi mais positivo para as mulheres, que preencheram 77.560 postos. Os homens responderam por 69.798. Na segmentação por faixa etária, os jovens de 18 a 24 anos se destacaram e preencheram 94.525 postos em agosto. Na sequência, aparecem os adolescentes de até 17 anos (33.710), dos quais 19.908 são aprendizes, com até 17 anos.
Escolaridade e Raça – No recorte por escolaridade, a maior parte das vagas criadas em agosto foi preenchida por pessoas com nível médio completo (96.442), seguidas por aquelas com nível médio incompleto (24.087). Na análise por raça, predominaram os pardos, que ocuparam 111 mil postos, seguidos pelos brancos (32.248), pretos (21.648).
Salários – O salário médio real de admissão em agosto foi de R$ 2.295,01, aumento de R$ 12,70 (+0,56%) em comparação com o valor de julho (R$ 2.282,31).
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