O PT planeja lançar o nome de Fábio Trad para o governo do Estado e, se possível, o de Simone Tebet para o Senado no mês de dezembro, quando o partido concluirá uma série de encontros regionais no Estado. O anúncio foi feito pelo deputado federal Vander Loubet, assegurando que essa estratégia deverá ser definida junto à cúpula nacional do partido e apresentada ao presidente Lula, que antes disso terá reuniões tanto com Fábio Trad quanto com Simone Tebet.
Loubet (PT) reforçou a estratégia do partido para as eleições de 2026 em Mato Grosso do Sul: ampliar alianças em torno da reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nesse cenário, ele citou a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), e o advogado Fábio Trad (PT) como figuras centrais para a disputa no Estado.
Segundo o parlamentar, Simone ainda avalia se manterá seu domicílio eleitoral em Mato Grosso do Sul ou se transferirá para São Paulo, onde aparece na frente em pesquisas para o Senado. Para Loubet, se ela optar por permanecer no Estado, terá espaço garantido nas articulações.
“A Simone é uma peça importante, até porque é ministra do presidente Lula e já declarou que apoia a reeleição. Se ela quiser ser candidata ao Senado, estamos abertos ao diálogo. É importante construir no nosso Simone Tebet é uma peça importante Dep. Fed. Vander Loubet (PT) campo; essa é a única exigência”, destacou.
Ao mesmo tempo em que defende o protagonismo de Tebet, o deputado reforçou que o PT trabalha para lançar candidatura própria ao Senado — e ele mesmo está na disputa. “Eu sou candidato do PT, independentemente da Simone. Podemos ter dois nomes ao Senado, não vejo problema. Se lá na frente for apenas um, tem que ter critério e pesquisa. Estou tranquilo porque meu projeto não pode estar acima do partido”, disse.
Já em relação ao governo estadual, Loubet apontou Fábio Trad como prioridade da legenda, embora também tenham sido citados nomes tradicionais como o ex-governador Zeca do PT e o deputado Pedro Kemp. “O Fábio amplia muito mais o PT. É novidade, tem perfil para o enfrentamento e pode surpreender, como o Zeca fez em 1998. Mas, se não for ele, defendemos que seja Zeca ou Kemp, que também têm capacidade de liderar essa missão partidária”, avaliou.
Por Brunna Paula
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