Estado alcança R$3,47 bilhões com avanço da silvicultura e consolida posição entre os maiores do país
A produção florestal de Mato Grosso do Sul alcançou o maior valor da série histórica em 2024, somando R$ 3,47 bilhões, segundo dados da Pesquisa da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS), divulgada pelo IBGE. O montante representa um crescimento de 56,4% em relação ao ano anterior e consolida o estado como um dos principais polos do setor no país.
O desempenho foi impulsionado principalmente pela silvicultura — exploração de florestas plantadas — que respondeu por R$ 3,4 bilhões do total. A madeira em tora destinada à indústria de papel e celulose se manteve como carro-chefe, movimentando R$ 2,6 bilhões, alta de 48,4%. Já a produção de lenha praticamente dobrou, com salto de 96,9% na quantidade e de 105,9% no valor, alcançando R$ 251,9 milhões.
No ranking nacional, Mato Grosso do Sul ocupa a 5ª posição em valor de produção florestal. Municípios como Três Lagoas, Brasilândia, Ribas do Rio Pardo, Água Clara e Campo Grande figuram entre os maiores do Brasil em valor gerado pela silvicultura, com destaque para Três Lagoas, que ocupa a 2ª colocação.
A área destinada a florestas plantadas também cresceu e chegou a 1,45 milhão de hectares, 99,5% ocupados por eucalipto, o que mantém o estado na 2ª posição entre as unidades da federação. Ribas do Rio Pardo, Três Lagoas, Água Clara e Brasilândia lideram o ranking nacional de municípios com maior área plantada.
O carvão vegetal também ganhou força em 2024: a produção alcançou 350,7 mil toneladas, colocando Mato Grosso do Sul na 2ª posição entre os estados, atrás apenas de Minas Gerais. Dois Irmãos do Buriti, Ribas do Rio Pardo e Água Clara se destacaram na produção.
Apesar da forte expansão da silvicultura, o extrativismo vegetal, que inclui produtos alimentícios como o pequi, apresentou retração, com queda de 42,1% tanto na quantidade quanto no valor da produção.
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