Serviços atingem maior nível da série histórica, puxados por transporte

Foto: Imagem Ilustrativa
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Setor cresceu 0,3% de maio para junho, quinto mês seguido de alta; transportes de passageiros e cargas sustentaram avanço, enquanto outras áreas recuaram

O setor de serviços, que reúne atividades como transporte, turismo, restaurantes, salões de beleza e tecnologia da informação, registrou crescimento de 0,3% na passagem de maio para junho. Foi o quinto mês consecutivo de alta, levando o setor ao maior patamar desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Serviços, em janeiro de 2011.

O resultado divulgado nesta quinta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) superou o recorde anterior, registrado em outubro de 2024 e repetido em maio deste ano. Nos cinco meses de expansão, o avanço acumulado foi de 2%. No primeiro semestre, a alta é de 2,5% e, no acumulado de 12 meses, chega a 3%. Em relação a junho de 2024, o crescimento foi de 2,8%.

Apesar do resultado geral positivo, apenas uma das cinco grandes atividades pesquisadas avançou no mês: transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, que subiram 1,5%. As demais registraram queda: serviços prestados às famílias (-1,4%), informação e comunicação (-0,2%), serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,1%) e outros serviços (-1,3%).

De acordo com o analista do IBGE, Rodrigo Lobo, o peso de 36,4% do segmento de transportes no índice explica o impacto no resultado geral. Dentro da atividade, houve destaque para o transporte aéreo de passageiros e o transporte rodoviário de cargas, beneficiado pelo escoamento de safras e pelo aumento na movimentação de bens industriais.

Já o índice de atividades turísticas (Iatur) recuou 0,9% em junho frente a maio, acumulando perda de 1,3% nos dois meses. Em relação a junho de 2024, houve crescimento de 4,1%. Mesmo com a retração recente, o turismo está 11,6% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 1,8% abaixo do pico registrado em dezembro de 2024.

O levantamento do IBGE também mostra que, no acumulado de 12 meses, a indústria cresceu 2,4% e o comércio avançou 2,7%, completando o quadro conjuntural da economia brasileira no primeiro semestre.

*Com informações da Agência Brasil

 

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