Após caso da falsa estudante de medicina, HU da Capital adota vigilância 24 horas

Foto: Divulgação/Assessoria Humap-Ufms
Foto: Divulgação/Assessoria Humap-Ufms

Reforço na segurança ocorre menos de um mês após mulher sem vínculo entrar na unidade e acompanhar parto

Menos de um mês após o escândalo envolvendo uma mulher que se passou por estudante de Medicina e chegou a participar de um parto no Humap (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian), em Campo Grande, a unidade passou a contar com vigilância 24 horas por dia. A nova equipe de segurança iniciou os trabalhos nesta segunda-feira (21), com atuação em todos os turnos e presença fixa na recepção principal.

O reforço no controle de acesso e circulação de pessoas não foi oficialmente atribuído ao episódio, mas o curto intervalo entre os fatos levanta a possibilidade de que a medida tenha sido uma resposta à falha que permitiu a entrada da falsa acadêmica. O caso, que ganhou repercussão no fim de junho, expôs brechas na identificação de visitantes e no controle de entrada em áreas restritas, como o centro obstétrico.

Agora, quatro vigilantes desarmados atuam por turno em regime de plantão 12×36, com rondas internas e externas. Na sexta-feira (18), os profissionais passaram por capacitação, onde receberam orientações sobre normas de biossegurança, regras de conduta, uso de equipamentos de proteção e controle rigoroso de entrada de pessoas, materiais e veículos.

Também foram abordados procedimentos para situações de risco, fluxo de atendimento em caso de acidente de trabalho e regras específicas do ambiente hospitalar, que incluem a circulação de pacientes em estado de fragilidade e atendimentos de emergência, como gestantes em trabalho de parto.

Entre as atribuições da nova equipe estão a fiscalização do uso de crachás, realização de inspeções visuais em cargas e veículos, controle de acesso a setores com entrada restrita e orientação ao público em circulação. Os vigilantes também devem registrar todas as ocorrências relevantes e relatar à chefia responsável.

Para atuar no hospital, é obrigatório portar a Carteira Nacional de Vigilante válida, estar uniformizado e manter comunicação verbal clara e eficiente durante todo o turno.

 

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