Visita de Lula a Dourados pode acelerar filiações no PT e pressionar Riedel

Eduardo Riedel, apesar de próximo do PP, pode garantir palanque para Lula em 2026 - Foto: arquivo
Eduardo Riedel, apesar de próximo do PP, pode garantir palanque para Lula em 2026 - Foto: arquivo

A direção estadual do Partido dos Trabalhadores pretende transformar em ato político uma possível visita do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a Dourados na próxima semana. O anuncio da vnda de Lula foi vfeito pelo deputado federal vander Loubet mas ainda não foi confirmada pela presidência da República.

A princípio, a visita será para assinar a regularização das terras da Comunidade Quilombola Dezidério Felippe de Oliveira, localizada no distrito da Picadinha, naquela cidade. Como o partido através do diretório estadual já se movimenta para definir sarticulaçõescom vistas a disputa eleitoral de 2026 existe uma movimentação para que Lula já sinalize o posicionamento do partido em relação ao pleito que se avizinha.

Existe a expectativa de que o ex-deputado federal Fábio Trad e até mesmo da Ministra do Planejamento Simone Tebet podem estar no palanque qeu Lula já como possíveis candidatos petistas. Outra expéctativa será em relação ao Governador Eduardo Riedel que estaria próximo de se filiar ao PP mas que pode assegurar, mesmo que de forma extra-oficial um palanque para o presidente Lula e emtroca o PT não teria um candidato ao Governo.

Regularização

A regularização das terras é considerada um marco importante para a comunidade quilombola, garantindo segurança jurídica e o direito à posse da terra. A cerimônia acontecerá após a assinatura do documento que formaliza a regularização fundiária da área quilombola, que foi reconhecida pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em 2015. A propriedade abrange 2.651 hectares, divididos em 12 porções, e corresponde a uma parte da terra reivindicada pela comunidade. Historicamente, parte dessas terras estava ocupada por fazendas, o que levou o Incra a mediar um acordo entre os moradores tradicionais e produtores rurais que estavam no local desde os anos 1970.

De acordo com o Mapa de Conflitos Envolvendo Injustiça Ambiental e Saúde no Brasil, elaborado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (Fase), a comunidade representa 36 famílias descendentes de Dezidério Felipe, líder local que viveu na região antes da abolição da escravatura e se fixou no distrito da Picadinha em 1905. Essas famílias reivindicam cerca de 3.700 hectares, uma área maior do que a regularizada.

 

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