Carro-chefe de caldos e sopas, vendas de legumes aumentam 30% no inverno

Além da procura por batata e abóboras, Ceasa-MS registra também procura por hortaliças - Foto: Divulgação
Além da procura por batata e abóboras, Ceasa-MS registra também procura por hortaliças - Foto: Divulgação

Para muitos sul-mato-grossenses que não estão acostumados com as baixas temperaturas, o frio é a combinação perfeita com caldos e sopas. O período é comemorado por estabelecimentos comerciais que veem as vendas de legumes como abóbora, cenoura e batata disparar 30% no inverno, segundo o diretor de Abastecimento e Mercado da Ceasa (Centrais de Abastecimento de Mato Grosso do Sul), Fernando Begena.

“Neste período cresce a procura até de verduras, como salsinha, cebolinha e coentro. Essas hortaliças incrementam uma infinidade de sopas e caldos, muito consumidos pela população nesse período. Quem busca qualidade, sem dúvida, encontra esses produtos aqui na Ceasa/MS”, ressalta Begena.

Edson Carlos, é comerciante na Ceasa/MS e comprova o aumento na procura pelos principais ingredientes. Ele explica que em seu comércio a batata-doce é um dos carros-chefes, mas a empresa também comercializa moranga, abóbora comum, cabotiá e alho. Ainda conforme, Carlos o aumento nas vendas chega a 30% durante o inverno.

“No frio, os clientes tendem a adotar uma alimentação mais ‘pesada’, com mais condimentos e legumes cozidos ou em caldos, feitos com os legumes que nós comercializamos”, explica. O período influência também a boa oferta do tomate que colabora com a queda nos preços nesta semana na central de abastecimento. A caixa de tomate longa vida está sendo comercializada por R$ 130, cerca de 7% mais barata em relação à semana anterior.

Comércio de frutas

Enquanto o mercado dos legumes está aquecido com o aumento das vendas, o inverno também exige jogo de cintura dos comerciantes de frutas – que observaram queda no consumo. Na WB Bananas, a principal preocupação é quanto à qualidade das frutas, que sofrem diante das baixas temperaturas, conforme explica o proprietário, Wandré Barbosa.

“Algumas das regiões produtoras de onde trazemos nossas mercadorias acabam enfrentando doenças nesse período. E, mesmo diante da queda no consumo, ainda conseguimos manter a qualidade e atender o público, que não deixa de comprar a banana”, comenta.

Dados do boletim Ceasa, apontam redução no preço de frutas como é o caso da melancia. Ruan Carlos Souza, gerente da WR Hortifruti, comentou que está com o estoque abastecido da fruta. O quilo da melancia está custando, em média, R$ 1,50 na Ceasa/MS, conforme a Dimer (Divisão de Mercado e Abastecimento). “Por ser uma fruta muito refrescante, o cliente prefere consumi-la no calor, então é natural uma queda nas vendas nesse período. A redução nas vendas da fruta chega a 70% e como a procura diminui, baixamos os preços para atrair mais vendas”, detalhou o comerciante sobre a estratégia de venda.

 

Por Suzi Jarde

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