Estado confirma 16 mortes e registra taxa de letalidade de 0,24% até junho; Jateí lidera ranking de incidência, com mais de 9 mil casos por 100 mil habitantes
Mato Grosso do Sul confirmou 6.796 casos de dengue e 16 mortes pela doença entre janeiro e junho deste ano. Os dados são do boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), com base nas notificações da Semana Epidemiológica 26, encerrada em 28 de junho.
O número de casos representa uma queda significativa em relação ao mesmo período dos anos anteriores. Em 2023, o Estado já acumulava mais de 41 mil casos confirmados até meados do ano. Em 2024, no mesmo intervalo, eram 16.229 casos. A redução em 2025 é a mais expressiva desde 2021, mas o alerta permanece: a taxa de letalidade chegou a 0,24%, a maior dos últimos quatro anos.
Entre os municípios, o destaque é Jateí, que lidera o ranking estadual, com 9.676,5 casos por 100 mil habitantes. Também chamam atenção os índices de Figueirão (6.555,5), Inocência (5.092,8) e Terenos (4.405,3).
Até o momento, 13.789 casos são considerados prováveis em todo o Estado, incluindo os em investigação. Do total de mortes confirmadas, a maioria ocorreu entre idosos, mas também há registros em adultos jovens e uma criança de 12 anos.
O sorotipo mais identificado em circulação é o DENV-2, responsável por 36,7% das amostras analisadas em laboratório. Há ainda registros simultâneos dos sorotipos DENV-1, DENV-3 e DENV-4 — o que eleva o risco de formas graves da doença.
A SES também chama atenção para os baixos índices de vacinação contra a dengue. A campanha, destinada a crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, tem cobertura de 55,4% para a primeira dose e apenas 27,3% para a segunda, de acordo com dados da Rede Nacional de Dados em Saúde.
Mesmo com a redução dos casos, autoridades reforçam a importância da prevenção, principalmente com a eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, que também transmite zika e chikungunya.
Confira as redes sociais do Estado Online no Facebook e Instagram