Com o período de estiagem, a Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) tem aproveitado para tapar os inúmeros buracos formados nas vias de Campo Grande. Na última semana, incluindo o feriado prolongado, a secretaria tem fechado uma média de 1,2 mil por dia na Capital. Segundo o titular da pasta, Marcelo Miglioli, somente na segunda-feira (5) foram tapados mais de 1,4 mil buracos.
“Se nós pegarmos de terça-feira passada para cá, uma semana de tempo bom, apesar de que nós tivemos um feriado no meio do caminho, mas nós trabalhamos direto, nós conseguimos fechar 1,2 mil buracos por dia, na média da nossa produção”, afirmou em entrevista ao O Estado.
Sobre estar tapando os buracos com “bica corrida”, o secretário assegurou que é um serviço emergencial visando a segurança dos motoristas, em especial, dos motociclistas.
“Nós estamos conseguindo produzir muito mais, nós tiramos muito risco dos buracos na cidade. Se você olhar hoje, muitos buracos que estavam profundos não estão mais, ou seja, você deu uma tranquilizada na questão da segurança, que era a nossa preocupação, e nós vamos otimizar o nosso serviço com maior qualidade. O tapa-buraco não é emergência, o tapa-buraco é um serviço contínuo. Agora, esse serviço que nós fizemos de bica corrida, esse, sim, foi um serviço emergencial. Tanto é que nós vamos até o final de semana e depois, provavelmente, nós vamos parar pela condição de trabalho que nós estamos tendo”, garantiu.
Miglioli aproveitou para explicar que, durante o período de chuva, fica difícil manter o equilíbrio entre o número de buracos que surgem e os que são fechados.
“Tem um desequilíbrio, porque, quando eu estou num ritmo normal de trabalho, a quantidade que eu fecho de buraco é igual ou maior à quantidade que abre. Só que, quando eu pego um período, em fevereiro, março e abril, praticamente três meses com muita pouca produção e muita chuva, a quantidade de buracos que abriu foi muito superior à quantidade de buracos que nós conseguimos fechar. Então, isso dá um desequilíbrio, vira esse caos que virou Campo Grande”.