As obras de desassoreamento dos lagos do Parque das Nações Indígenas foram concluídas com dois meses de antecedência em relação ao planejamento inicial. Dos lagos, foram retirados 135 mil metros de areia, numa operação que exigiu 12.500 viagens de caminhão até o local de descarte, nos fundos do Cetremi (Centro de Triagem e Encaminhamento do Migrante e População de Rua).
De acordo com a prefeitura, até a próxima semana, será feito o acabamento do serviço com nivelamento de alguns pontos, replantio de grama nos taludes, reparos em meio-fio e aplicação de capa asfáltica nas cabeceiras das pontes de travessia, para então ser entregue oficialmente ao Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), que fará reparos nas paredes de gabião no entorno do espelho d’água. Ainda de acordo com a prefeitura, em dois dias o lago estará cheio, com 250 mil metros cúbicos de água retidos do Córrego Prosa.
Os serviços foram concluídos antecipadamente nas últimas semanas após ser montada uma força-tarefa pelo município que mobilizou 50 trabalhadores e 45 equipamentos, entre caminhões e máquinas. “O trabalho no lago menor iniciado em junho, terminou duas semanas depois, retirando 15.474 metros cúbicos de areia, equivalente a 1.500 viagens de caminhão. Já no lago principal, foram retirados aproximadamente 115 mil metros de cúbicos de areia, o que exigiu 11 mil viagens de caminhão”, explicou o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos da Capital, Rudi Fiorese, na época do reforço da equipe.
Para evitar que os lagos voltem a ficar assoreados, com o carreamento de areia junto com a enxurrada que desce dos bairros do entorno do Parque dos Poderes, serão executados dois projetos nos córregos Réveillon e Joaquim Português. No Réveillon será implantado um piscinão, inicialmente projetado para armazenagem de 22 mil metros cúbicos de água. No Joaquim Português, o governo do Estado vai executar obras de controle de erosão e replantio da vegetação nas margens. Os projetos já estão sendo contratados e a licitações devem ocorrer até dezembro de 2019.
A recuperação dos lagos exige um investimento de R$ 8 milhões, sendo R$ 5 milhões por parte da prefeitura e R$ 3 milhões do Estado. (Dayane Medina)