As vendas onlines podem gerar, em 2020, um volume financeiro de R$ 106 bilhões, representando um aumento de 18% em relação ao ano anterior. Segundo informações da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), pela primeira vez o faturamento do e-commerce brasileiro deve ultrapassar a casa dos R$ 100 bilhões.
Os marketplaces, as microempresas e as compras através de smartphones, são os principais fatores que contribuirão para esse resultado, de acordo com a entidade.
O tíquete médio segue na faixa de R$ 310 e é estimado uma movimentação de 342 milhões de pedidos, feitos por aproximadamente 68 milhões de consumidores.
De acordo com Mauricio Salvador, presidente da ABComm, até o final do ano haverá cerca de 135 mil lojas virtuais ativas no Brasil, a maioria micro e pequenas empresas (PMEs), que abrirão muitas vagas de empregos nas áreas de marketing digital, logística e tecnologia.
Outro fator que pode impactar ainda mais positivamente no setor, é a aprovação do Projeto de Lei Complementar 148/2019 (PLP), que trata da “multicanalidade” e facilitará a vida dos consumidores, que poderão comprar pela Internet e retirar seus produtos em estabelecimentos comerciais próximos de casa. “Caso esse projeto seja aprovado no primeiro semestre, o crescimento no faturamento será ainda mais expressivo”, diz Salvador.
(Texto: Izabela Cavalcanti com informações do Portal IG)