Chiquinho Brazão é autorizado a sair de penitenciária, em Campo Grande, para exame cardiológico com escolta da PF

Foto: reprodução/SBT News
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O deputado federal João Francisco Inácio Brazão (sem partido), conhecido como Chiquinho Brazão, atualmente preso em Campo Grande, foi autorizado a realizar um exame de cineangiocoronariografia, procedimento destinado a avaliar a saúde de suas artérias coronárias. A decisão, proferida pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, permite que o exame seja realizado sob escolta da Polícia Federal.

Chiquinho Brazão está detido desde o dia 27 de março de 2024, acusado de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco, ocorrido em 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro. Apesar de a defesa do parlamentar ter solicitado “prisão domiciliar humanitária”, o pedido foi negado. A PGR (Procuradoria-Geral da República) se manifestou contrária à substituição da prisão preventiva por domiciliar, argumentando que não há evidências de debilidade física que justifiquem a medida.

Na decisão, Alexandre de Moraes determinou que a defesa informe com pelo menos cinco dias de antecedência o local e o horário do exame. “Diante do exposto, autorizo a imediata realização do exame de cineangiocoronariografia, que poderá ser realizado pelo médico cardiologista a ser indicado por João Francisco Inácio Brazão, na cidade em que o réu está custodiado, mediante escolta a ser realizada pela Polícia Federal”, escreveu o ministro.

Os advogados de defesa alegam que Chiquinho Brazão sofre de uma série de problemas de saúde, incluindo hipertensão arterial, diabetes, doenças crônicas e metabólicas, além de ser cardiopata com histórico de angioplastia e colocação de stent. A defesa também menciona episódios de hiperglicemia, variações pressóricas, risco cardiovascular elevado e fatores indicativos de severa e contínua perda da capacidade renal. Segundo os advogados, o exame de cineangiocoronariografia é essencial para avaliar seu quadro clínico e decidir se será necessário realizar um cateterismo.

A situação do deputado federal segue acompanhada de perto pelas autoridades, enquanto o caso em que é acusado continua em tramitação.

 

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