O presidente da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), Hélio Cabral, disse hoje (4) que a empresa não sabe a origem dos surfactantes (detergentes) detectados ontem (3) na água bruta da Estação de Tratamento do Guandu (ETA), em Nova Iguaçu. Segundo ele, ainda não há uma conclusão sobre como o produto chegou à estação e o caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
O gerente de Controle de Qualidade da Água da Cedae, Sérgio Marques, disse que o problema foi pontual. De acordo com Marques, o produto não foi verificado na água tratada que é distribuída à população. A Cedae retomou, por volta das 9h de hoje, a produção de água tratada na estação de tratamento. A interrupção do serviço foi anunciada no fim da tarde de ontem (3), após a companhia identificar a presença de grande volume de detergente.
No início da manhã desta terça-feira, técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e agentes da Delegacia de Defesa de Serviços Delegados da Polícia Civil do Rio de Janeiro foram à Estação de Tratamento do Guandu para recolher amostras e avaliar a qualidade da água e a quantidade de detergentes.
De acordo com a polícia, dependendo do resultado das análises “poderá ser apurada eventual responsabilidade nas alterações das condições de consumo da água na região metropolitana do Estado do Rio de Janeiro”.
(Texto: Lyanny Yrigoyen com Agência Brasil)