Sistema será responsável por atendimento ambulatórial e urgências
Com a regulação, o Governo do Estado busca auxiliará na administração de ações e serviços de saúde do HRMS (Hospital Regional de Campo Grande). O objetivo é atuar no desequilíbrio existente entre a oferta e a demanda por serviços de saúde, como o recebimento de pacientes e os fluxos de urgência e emergência. Além disso, a criação de Grupo de Trabalho para a compra de medicamentos e insumos para o hospital é outra iniciativa anunciada.
Com a publicação no Diário Oficial dessa terça-feira (8), o HRMS, antes administrado pelo município, agora contará com a inserção do Estado, com o intuito de prestar suporte aos atendimentos de média e alta complexidade, visto que o objetivo é ampliar o rol de procedimentos oferecidos no interior e atender às demandas emergenciais do hospital.
A Central Estadual de Regulação estabelecida coordenará três principais fluxos: urgência e emergência, consultas e exames ambulatoriais, e cirurgias eletivas. Esses fluxos serão gerenciados por um sistema informatizado, que organizarão a oferta de serviços de saúde sob a gestão estadual, municipal com participação estadual, e nos estabelecimentos que recebem apoio estadual.
Os fluxos foram construídos com base na regionalização e na necessidade de nova estruturação do Hospital Regional para o recebimento de pacientes cadastrados pela regulação estadual. Essa unificação visa garantir a presença do paciente numa única lista, evitando duplicidades, facilitando o acesso em tempo oportuno, otimizando a utilização dos recursos disponíveis e respeitando a hierarquia regionalizada. Visando assim disponibilizar a melhor alternativa assistencial de forma ágil, oportuna e adequada às necessidades dos usuários.
Grupo de Trabalho definirá compras em até 90 dias
O Governo do Estado também publicou ontem (8) a criação do Grupo de Trabalho que será o responsável por elaborar os estudos técnicos para a compra de medicamentos e insumos para o Hospital Regional.
Vale lembrar que no dia 21 de setembro o Jornal O Estado noticiou que o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) instaurou um inquérito para investigar a falta de remédios para pacientes oncológicos na unidade, após ter recebido denúncias dos próprios médicos e de pacientes sobre a falta dos mesmos.
Com isso, a expectativa é de que a comissão elabore um plano de ação para a execução nas compras de saúde (medicamentos, correlatos, insumos, equipamentos e demais materiais). O grupo será formado por 4 representantes da Secretaria de Administração, 1 da Procuradoria-Geral do Estado, 2 da Secretaria de Estado de Saúde, 2 da Fundação de Serviços de Saúde. A expectativa é de que as atividades do Grupo sejam finalizadas em um prazo de 90 dias, podendo ser prorrogado por mais 60 dias.
O Jornal O Estado tentou contato com o Estado e o município de Campo Grande, mas até o fechamento da edição não obteve retorno.
Por Ana Cavalcante
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