Pollon viaja para Douradina e ajuda em mediação de área de conflito agrário

Foto: Assessoria
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Celula terrorista de indígenas extrangeiros ameaçam invasão em propriedade rural e até o estupro de moradora

Um telefonema e acionamento do Sindicato Rural de Douradina (distante a 229 km de Campo Grande), fez com o deputado federal Marcos Pollon (PL-MS) fosse até uma área de conflito agrário, para atuar na mediação do risco de violência. Isso porque, uma propriedade rural do município, vive um momento de terror, desde o inicio da noite da sexta-feira (18), com risco de invasão e até ameaça de estupro a uma moradora local.

“São 20 a 30 supostos indígenas, que não pertencem a aldeia daqui, vieram de fora, provavelmente do Paraguai. Conforme informações preliminares, trata-se de uma célula de invasão, que já atuou em Iguatemi também. São bandidos que na frente dos policiais falaram ainda que vão violentar as mulheres da propriedade. Um cenário de total desespero para os moradores da área”, fala Pollon que é autor, inclusive, de um projeto de lei, já aprovado na Câmara dos Deputados, que prevê punições mais severas a invasores de propriedades rurais e urbanas.

O parlamentar está no meio do ponto de conflito e tem acompanhado, também ajudado nas negociações para que as animosidades não escalem.

“É uma crise absurda que essa família está passando, algo que assusta vizinhos e todos dessa região. Estou vendo idosos em pânico com tudo isso, pessoas com medo de serem assassinadas, e o meu papel é evitar que aconteça a violência, o disforço imediato, de forma que o impasse seja resolvido pelas autoridades”, explica.

Disputa por terra e até necessidade de reforço das Forças de Segurança

Desde o dia 14 deste mês, as tensões nos municípios de Caarapó e Douradina têm aumentado, fazendo com que o Governo Federal enviasse para essa área de Mato Grosso do Sul, um efetivo da Força Nacional. A medida ocorreu depois da situação ter escalado a ponto de um indígena Guarani Kaiowá ter sido atingido na perna com uma bala de borracha.

Os indígenas reivindicam a ocupação de alguns territórios, os quais denominam como sendo “terras ancestrais”. Entretanto, como afirma Pollon e produtores rurais estabelecidos nessas cidades, são áreas que estão em propriedade privada. O deputado deve oficiar na próxima semana o Ministério da Justiça e Segurança Pública, assim como o Ministério dos Povos Originários (dois dos 39 de Lula) quanto aos riscos do conflito.

Mais severidade na legislação já com aval da Câmara e pressão sobre o Senado agora

Encaminhado para o Senado Federal, onde ainda não tem uma data para ser apreciado em plenário, o Projeto de Lei 709/2023 é da autoria do deputado federal Marcos Pollon. Aprovado com 360 votos a favor, a matéria prevê uma série de restrições a quem invadir propriedades no Brasil, como o corte de benefícios sociais, ao acesso de crédito rural, na participação de programas governamentais de Reforma Agrária, ou até tomar posse em cargo público.

“Após o Governo Lula conforme dados da CNA (Confederação Nacional da Agricultura), aumentou em 293% o número de invasões. O que é um atentado terrorista ao nosso Agronegócio. E esse projeto que tive aprovado, com o apoio de muitos pares, foi protocolado logo no início do meu mandato, pois eu já imaginava esse cenários de caos que vivemos hoje”, cita Pollon.

Confira o vídeo da presença do Deputado na operação do DOF, em Douradina-MS:

Com informações de Assessoria.

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