Mato Grosso do Sul alcançou o 9º lugar no Ranking de Competitividade dos Estados em 2023, elaborado pela organização suprapartidária CLP (Centro de Liderança Pública). Desde 2015, o Estado está entre os 10 primeiros colocados. Apesar da boa colocação, MS caiu do 7º para o 9º lugar no Ranking de Competitividade dos Estados em 2023.
O ranking, que teve São Paulo em 1º lugar, seguido por Santa Catarina e Paraná, é produzido anualmente desde 2011. No pilar de Capital Humano, Mato Grosso do Sul conquistou o 3º lugar. O Estado ocupava até então a posição de número 17 neste quesito.
Indicador avalia o nível educacional da força de trabalho, aspectos relacionados à inserção no mercado de trabalho e os impactos sobre a produtividade econômica. São considerados fatores como o número de matrículas nos ensinos técnico, profissionalizante e superior, além da qualificação dos trabalhadores empregados formalmente.
O Estado registrou a 4ª menor taxa de desemprego do país, com 4%, representando 60 mil pessoas desocupadas, segundo a PNAD Contínua do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para o terceiro trimestre de 2023. Na Capital, a taxa de desocupação foi de 3,1%, a segunda menor entre as capitais, atrás apenas de Porto Velho (2,9%). A taxa estadual de emprego foi de 64,2%, superior ao ano anterior. O índice de desemprego na capital foi o menor para um terceiro trimestre desde 2012, situando-se abaixo das médias estadual e nacional de 4,0% e 7,7%, respectivamente. Mato Grosso do Sul ficou atrás apenas de Rondônia (2,3%), Mato Grosso (2,4%) e Santa Catarina (3,6%) na taxa de desocupação, com a Bahia registrando a maior taxa (13,3%).
O estado também se destacou em solidez fiscal, ocupando a quinta posição no ranking nacional. Dentro deste critério, Mato Grosso do Sul obteve a 2ª colocação na taxa de investimentos, subindo três posições em relação a 2022, e a 4ª colocação na regra de ouro, que são dispositivos legais que restringem o acesso a créditos financeiros, também com um avanço de três posições comparado ao ano anterior. Além disso, o estado obteve o 7º lugar em Infraestrutura e o 10º em Sustentabilidade Social.
O ranking de competitividade do CLP avalia um conjunto de ações governamentais que promovem o crescimento equilibrado e o desenvolvimento sustentável, considerando aspectos econômicos, sociais e ambientais. Além de servir como indicador de atração para novos investimentos, o ranking tem sido um diferencial para Mato Grosso do Sul, que há quase uma década se mantém entre os 10 estados mais competitivos do país. “Essa posição tem favorecido a instalação de grandes empreendimentos em nosso estado”, destaca Jaime Verruck, secretário da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).
Para o governador Eduardo Riedel, a qualificação e a inserção no mercado de trabalho são fundamentais para erradicar a pobreza extrema. “Nosso grande desafio é integrar à vida produtiva e à cidadania plena aqueles que estão à margem da nossa sociedade organizada. Nosso esforço vai além da tradicional transferência de renda, buscando a redução efetiva e consistente da extrema pobreza”, afirmou Riedel.
Por Ana Krasnievicz
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