Uma vistoria nas obras de drenagem no lago principal do Parque das Nações Indígenas revelou problemas estruturais na mureta de contenção das margens, chamada de gabião. A tela que serve para reter o muro de pedras se rompeu em vários pontos e terá de ser consertada antes da recomposição das águas do lago. A visita técnica com representantes do Estado e município aconteceu no último fim de semana.
De acordo com o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos do município, Rudi Fiorese, será necessário fazer um reforço no gabião abaixo da barragem. “Um pré-projeto foi executado pela Agesul [Agência Estadual De Gestao De Empreendimentos], e rapidamente faremos a licitação para executar esses serviços antes da recomposição das águas. Isso será feito com recursos do Imasul [Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul]”, destacou.
Apesar deste problema, Rudi afirma que as obras seguem em ritmo bem adiantado e a expectativa é de que até o fim do mês o trabalho de retirada dos sedimentos seja concluído. “Se tudo caminhar como previsto, a obra será entregue no fim do mês”, disse.
As obras de desassoreamento dos lagos do Parque das Nações Indígenas estão sendo executadas pela prefeitura, em convênio com o governo do Estado, que repassou R$ 1,5 milhão ao município para custeio.
O lago secundário já foi desassoreado e recomposto. A previsão é retirar 140 mil metros cúbicos de sedimentos que se acumularam nos dois lagos, arrastados pelas águas das chuvas. (Dayane Medina)
