A agropecuária de MS terminou o ano de 2019 com aumento na geração de empregos, foi o que apontou um levantamento realizado pela Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Entre janeiro e novembro, foram criadas 2.149 vagas, o que representa uma alta de 25% no número de empregos no campo, na comparação com 2018.
Quando se analisa a geração de empregos no Estado, é possível perceber ainda que o valor corresponde a 11% dos 19.191 postos de trabalho criados no total, o que consolida o agro sul-mato-grossense como um dos que mais empregou pessoas, inclusive, acima a média nacional de 6%.
Segundo José Pádua, gerente técnico da Famasul, tais resultados são exemplo claro do favorável desempenho das cadeiras produtivas instaladas em MS. “Em Mato Grosso do Sul o salto de 11% no número de novos postos voltados ao agro foi proporcionalmente mais significativo do que o nacional porque as atividades das cadeias produtivas que mais empregam por aqui, como grãos e celulose, apresentaram excelente desempenho no período”, destacou. “Diante das perspectivas para 2020 em relação à agropecuária no estado, a tendência é que a quantidade de trabalhadores no campo continue nessa crescente”, acrescentou.
De acordo com o levantamento, em todo o país, das 948.344 novas vagas de trabalho, 58.833 foram direcionadas à agropecuária, representando uma fatia de 6%. A alta de 25% no comparativo com 2018, fez com que o número de vagas passasse de 1.719 para 2.149 postos.
Em todo o Brasil, o setor teve um saldo de 14% a mais em igual período. Mesmo assim, os resultados em 2018 já demonstravam uma tendência de alta no setor frente ao cenário nacional, pois em 2018 o saldo estadual de empregos na agropecuária foi 46% maior em relação a 2017, no Brasil o saldo foi negativo, de 38%.
(Texto: Michelly Perez com informações da Famasul)