A 28ª sessão da Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28), encerrada no dia 13 de dezembro em Dubai, resultou em um consenso histórico para acelerar a ação global sobre o clima.
A COP28 contou com um recorde de mais de 110.000 participantes e incluiu a inclusão dos combustíveis fósseis em um acordo climático. A China, , reduziu significativamente os custos de geração de energia eólica e fotovoltaica, estabelecendo uma base sólida para a implementação em larga escala de energias renováveis em todo o mundo.
O presidente da COP28, Sultão Ahmed Al Jaber, anunciou o “Consenso dos EAU”, um pacote histórico reforçado, equilibrado e sem problemas para acelerar a ação climática. O consenso abrange medidas para preencher lacunas até 2030 em mitigação, adaptação, financiamento e combustíveis fósseis, preparando o terreno para uma transição rápida, justa e igualitária.
A conferência, ao operacionalizar o fundo para perdas e danos, mobilizou mais de 85 bilhões de dólares americanos em financiamento e lançou 11 compromissos e declarações, abordando temas como sistemas alimentares, saúde, energias renováveis e eficiência energética.
A China, protagonista na COP28, realizou mais de 100 eventos paralelos, destacando suas propostas e compartilhando conceitos, práticas e tecnologias de ponta na transição verde e de baixo carbono.
O país asiático, ao intensificar sua transição verde, reduziu o custo da geração de energia eólica em 80% e da energia fotovoltaica em 90%, ganhando reconhecimento global. Xie Zhenhua, enviado especial da China para as mudanças climáticas, enfatizou a importância de um acordo alinhado com o Acordo de Paris e reflexivo da tendência global de transformação energética.
Apesar do sucesso alcançado, desafios persistem. Simon Stiell, secretário-executivo da ONU para as Mudanças Climáticas, destacou que os compromissos financeiros estão aquém do necessário para apoiar países em desenvolvimento.
A COP28 também definiu o Azerbaijão como anfitrião da COP29 e o Brasil como anfitrião da COP30. A China, ao liderar a transformação verde do mundo, foi elogiada por sua contribuição vital para esforços globais na mitigação das emissões e promoção do desenvolvimento sustentável. A cooperação Sul-Sul e a iniciativa do Cinturão e Rota foram destacadas como meios eficazes de apoiar países em desenvolvimento na transformação energética. A cúpula encerrou-se com apelos à continuidade do avanço e ao multilateralismo ambiental.
Com informações do Portal XINHUA
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