Professores da rede estadual de ensino têm erros apontados no material didático digital fornecido pela Secretaria da Educação do governo de Tarcísio de Freitas, destinado a docentes e estudantes do ensino fundamental e médio no estado de São Paulo.
Um dos erros encontrados estava no slide 19 da aula 8, que erroneamente afirmava que a cidade de São Paulo possui litoral, evidenciando a existência de praias na capital.
Outro equívoco foi apresentado no slide sobre a proibição do uso de biquínis, erroneamente atribuindo essa medida a Jânio Quadros durante sua prefeitura em São Paulo, quando na verdade essa proibição foi imposta quando ele era presidente e se aplicou a praias em todo o país, não apenas na capital paulista.
Os professores também identificaram um erro na aula 25 destinada aos alunos do 8º ano, relacionada à Lei Áurea. O slide atribuiu a assinatura da lei a Dom Pedro 2º, quando na verdade foi sua filha, a Princesa Isabel, que assinou a Lei Áurea em 1888.
Na aula de Ciências sobre doenças de veiculação hídrica para o 7º ano, foi apontado um erro no slide 9, que alegava que a água contaminada por mercúrio, agrotóxicos, remédios e produtos químicos em geral poderia transmitir doenças como Parkinson, Alzheimer e depressão.
Na disciplina de matemática, na aula 7 para o 6° ano do ensino fundamental, foi identificado um erro em um cálculo de divisão simples. Em vez de 36 dividido por 9 ser igual a 4, o slide apresentou o resultado como 6.
Além disso, em um conteúdo sobre política e música brasileira nos anos da ditadura militar, houve um equívoco ao associar a música “É Proibido Proibir”, de Caetano Veloso, a outro cantor da época, Geraldo Vandré.
Na aula de física sobre o espectro solar para os alunos do ensino médio, um erro estava presente ao ocorrer uma descoberta ao físico e astrônomo francês Jean Foucault em 1985, quando na verdade ele faleceu em 1868.
Veja alguns erros: