O ex-prefeito de Ladário, Carlos Ruso a Secretária Municipal de Administração da época, o então Secretário Municipal de Educação e mais sete vereadores foram condenados na 1ª vaga da comarca de Corumbá por associação criminosa, corrupção ativa e corrupção passiva, esquema popularmente conhecido como “mensalinho”.
Conforme informações o então chefe do executivo do município pagava cerca de R$ 3 mil para parlamentares, que poderiam indicar pessoas para ocupar cargos na administração pública, em troca de apoio e votação favorável na Câmara Municpal de Ladário.
O Juiz de Direito, Idail De Toni Filho fixou uma pena de nove anos e dez meses de reclusão, em regime inicial fechado, para Ruso. Já os demais réus foram sentenciados a uma pena que, se somadas, ultrapassam os 60 anos de reclusão. A Justiça determinou, ainda, a perda dos cargos públicos e mandatos eletivos exercidos pelos réus.
Relembre o caso
Em 2018, por determinação do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul, o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado – GAECO/MPMS cumpriu mandados de prisão preventiva em desfavor do Prefeito Municipal à época, do Secretário Municipal e dos 7 (sete) vereadores, em Ladário. Já em 2019, O GAECO, em conjunto com a Promotoria de Justiça do Patrimônio Público de Corumbá, deflagrou a Operação Terra Branca II, com o fim de dar cumprimento a 4 mandados de prisão preventiva e 14 de busca e apreensão da organização criminosa que atuou na Secretaria de Assistência Social do Município de Ladário, no período de janeiro de 2017 a outubro de 2018.