Um novo agro já é praticado em Mato Grosso do Sul e se espalha por todo o Centro-Oeste e pelo Brasil, devendo caminhar lado a lado com a discussão ambiental para consolidar o agronegócio como uma atividade de eficiência produtiva, tecnologia e sustentabilidade. Essa foi a ideia central defendida pelo governador Eduardo Riedel, durante sua participação na 22ª edição do Fórum Empresarial Lide, realizado no Rio de Janeiro (RJ).
Ao lado dos governadores de Goiás, Mato Grosso e Acre – respectivamente, Ronaldo Caiado, Mauro Mendes e Gladson Cameli –, o chefe do Executivo sul-mato-grossense pode falar sobre as potencialidades do Estado e colocar em discussão os desafios do agronegócio nacional.
“Três Estados, na região Centro-Oeste, são responsáveis pela metade da safra brasileira e com potencial de duplicar isso sem derrubar uma árvore sequer. Passamos pela revolução verde, a tecnológica, e está chegando a nova revolução, que é o acesso à internet no campo de forma irrestrita”, destaca o governador Eduardo Riedel.
Ele prosseguiu: “A Inteligência Artificial, a automação dos processos, são coisas transformadoras dentro das fazendas. As máquinas inteligentes obedecem a todo um sistema complexo, pois elas têm acessibilidade. É isso o que dá competitividade, além de toda a genética e conhecimento gerado aqui no Brasil, ao longo do tempo.”
Destacando sua origem como empresário do agro, antes de assumir o mandato de governador, o aumento da atuação de representantes do setor na política e toda a história de transformação do campo na última metade de século, Eduardo Riedel conversou com uma plateia de líderes empresariais do Brasil e de fora do país, expondo a ideia de adoção da temática ambiental. “Não há como dissociar esse agro moderno e competitivo do meio ambiente. Não podemos e não precisamos atacar essa discussão. Pelo contrário, temos que adotá-la.
Para nós, o meio ambiente é indissociável do agro, tanto que nossa secretaria do Desenvolvimento é a mesma do Meio Ambiente”, frisa o governador, se referindo à Semadesc. No decorrer da fala, ele ainda conta que os processos sustentáveis são uma realidade e que todos eles estão ligados, de forma intrínseca, à cadeia produtiva. Dentre os exemplos citados, está o plantio direto, que fixa carbono no solo, e a recente mudança do setor sucroalcooleiro, indo em direção a se tornar uma indústria de bioenergia.
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