Na manhã do dia 23 de maio, uma das maiores atrações mundiais de entretenimento, o parque da Disney em Paris (França), foi tomada por funcionários em greve, que revindicam melhorais salarias e condições de trabalho mais justas. O movimento ocorre em meio a um contexto de alta inflação no país, que tem afetado o poder de compra dos trabalhadores.
Cerca de mil empregados da Disneylândia em Paris aderiram à greve, organizada pelo centro sindical local. Entre as principais demandas dos trabalhadores estão um aumento de €200 euros líquidos por mês, pagamento dobrado para os domingos trabalhados, revisão dos subsídios de quilometragem e o fim dos horários adaptados.
Os funcionários argumentam que os salários atuais estão defasados em relação ao custo de vida, tornando-se insuficientes para atender as necessidades básicas diante do aumento dos preços. A crescente inflação na França tem afetado o poder de compra dos tralhadores, e a categoria busca obter uma compensação justa para manter seu padrão de vida.
Além das questões salariais, os trabalhadores também denunciam más condições de trabalho, destacando a necessidade de melhorias nas instalações, segurança e carga horaria. A greve visa chamar a atenção dos representantes da Disneylândia e pressionar por negociações que atendam as demandas dos funcionários.
O castelo da Disney, um dos ícones mais famosos do parque, foi ocupado pelos trabalhadores em greve com uma forma de manifestação simbólica. A imagem da tomada do castelo se tornou um símbolo da luta desses empregados em busca de seus direitos e melhorias nas condições de trabalho.
Até momento, representantes da Disneylândia em Paris não se manifestaram publicamente sobre a greve ou sobre as demandas dos funcionários. Espera-se que as negociações sejam estabelecidas nos próximos dias, visando encontrar um acordo que satisfaça ambas as partes e permita o retorno a normalidade das operações do parque.
Confira o protesto no vídeo abaixo:
L’image de la journée pic.twitter.com/E8rUAVAylU
— Thib (@thibnd) June 3, 2023