Desde a gravidez a família sabia da anomalia na bexiga da pequena Alice que nasceu há 15 dias e aguarda transferência de Estado para realizar cirurgia rara.
Desde o nascimento a família corre contra o tempo para que possam salvar a bebê, porque no Estado não fazem este tipo de cirurgia como foi dito por médico do HU.
Enquanto isto, os pais também dependem da decisão do Juiz que bloqueia os bens do Governo já que dentro do prazo dado nada foi feito em favor da transferência de Alice e eles pretendem tentar transferir de forma particular.
Ela está internada na UTI Neonatal da Santa Casa de Campo Grande mas precisa ser transferida para tratamento fora do Estado, já que se trata de uma condição extremamente rara e serão necessárias algumas cirurgias.
A mãe Grazieli Aparecida Reis, de 30 anos, e o pai Ricardo Conte Neto, de 27 anos e a pequena é a primeira filha do casal, que é de São Gabriel D’Oeste e estão na Capital desde o nascimento da menina, aguardando a decisão da Justiça e correndo contra o tempo devido o caso ser complexo e raro.
O prazo dado pelo Juiz venceu ontem (6). Após esta execução e bloqueio dos bens do Estado, a família poderá dar inicio a transferência particular porque com a ausência da negativa do médico urologista a família fica impossibilitada de transferir através do SUS ( Sistema único de Saúde).
“Após ela ser internada em Curitiba, teremos que orçar as cirurgias que serão necessárias. E precisamos da decisão do juiz, mas até agora não recebemos ela. O caso dela é raro e emergencial”, explicou a mãe.
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