Construção de condomínio do Centro Belas Artes provoca ‘boom’ na região

Além de moradia, o
projeto vai trazer mais competitividade e novas chances de negócio/Fotos: Marcos Maluf
Além de moradia, o projeto vai trazer mais competitividade e novas chances de negócio/Fotos: Marcos Maluf
Prefeitura autorizou o início da construção que promete beneficiar mais de 3.200 cidadãos

A Prefeitura de Campo Grande participou da assinatura de contrato da primeira etapa para a construção de 792 apartamentos que farão parte do condomínio Belas Artes, localizado no bairro Cabreúva. A construção ainda não começou, mas o terreno já foi limpo e a obra deve contribuir significativamente para o desenvolvimento da região, favorecendo novos comércios e construções.

Janaina Gomes é moradora da região há bastante tempo e afirmou que, desde que a construção do condomínio foi anunciada, já foi possível perceber um maior interesse das pessoas nas imediações. “Moro aqui há mais de 20 anos e em pouco tempo já percebi uma maior valorização da região, abriu uma conveniência aqui perto e também a construção de outro condomínio, aqui do lado, isso é muito importante para nós”, disse.

Já Kiev Nery, uma das corretoras que está de plantão no local para vender os imóveis, ressaltou que notou um movimento diferente no local, após o lançamento da obra. “Já vieram pessoas aqui pedindo informações sobre a região, então, eu acredito que o interesse veio não só pela procura de imóveis, mas também há um interesse comercial”, contou ela, salientando que o número de casas com placas de aluguel também aumentou, nesse período.

Na opinião do Cinomar Pereira Júnior, diretor de planejamento da Cesari Engenharia, a valorização do bairro é garantida, levando em consideração a qualidade que o condomínio vai oferecer. “Acredito que a construção pode até fazer com que a prefeitura retome a obra do Centro de Belas Artes, devido ao engrandecimento do local. Estamos iniciando os trabalhos e, logo mais, já entraremos com os maquinários para dar início à obra”, disse.

Após a assinatura do contrato da primeira fase de construção dos 792 apartamentos que farão parte do condomínio Belas Artes, no bairro Cabreúva, região central da cidade, que contou com a presença da prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, foi firmado o compromisso entre a financeira Caixa Econômica Federal e a empresa vencedora da licitação no ano de 2021, a Cesari Engenharia, para o início imediato das obras, nas quais será construído o primeiro lote de 256 unidades, neste módulo. 

Desses 792 apartamentos em condomínio fechado, 498 serão destinados a famílias que terão a moradia financiada pela Caixa. A prefeitura divulgou os 498 sorteados, no final de agosto de 2021, mas, até o momento, o empreendimento não havia saído do papel. A previsão é que a obra termine e os apartamentos sejam entregues em setembro de 2025.

 O projeto tem como objetivo beneficiar mais de 3.200 cidadãos, que receberão moradia em localização privilegiada, no bairro Cabreúva, atrás da obra do Centro de Belas Artes, com o objetivo de proporcionar novos empregos, geração de renda e arrecadação de impostos, o que contribuirá para melhorar a situação da população da Capital e a movimentação da área central. 

O aumento da densidade populacional insere-se na política habitacional do município, que visa incentivar a ocupação de terrenos baldios urbanos e revitalizar infraestruturas comerciais e espaços públicos através da valorização de Zeic (Zonas Especiais de Interesse Cultural). 

O plano piloto habitacional do condomínio Belas Artes, que oferece a construção de unidades habitacionais, é baseado em um estudo de viabilidade econômico-financeira contratado pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), que sempre apoiou a política de Capital de Desenvolvimento Aluguel Social Campo Grande. Um dos diferenciais do projeto é o conceito de fachada ativa, que prevê uso misto residencial e comercial (comércio e serviços no térreo).

Além dos apartamentos, a administração receberá as correspondentes 80 unidades (equivalente a 10,10% do total de casas), cada uma no valor de R$ 198 mil, que serão repassadas ao investimento imobiliário dos proprietários da Amhasf (Agência Municipal de Habitação e Terras) para atender ao programa de locação. 

Por Camila Farias e Tamires Santana    – Jornal O Estado do MS.

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