O senador Flávio Bolsonaro publicou um vídeo em suas redes sociais na quinta-feira (19) negando as argumentações feitas pelo MPF (Ministério Público Federal), que embasaram a expedição de mandados de busca e apreensão em endereços de ex-assessores ligados ao parlamentar, no Rio de Janeiro.
De acordo com Flávio, o juiz responsável pelo caso, Flávio Itabaiana de Oliveira Nicolau, quebrou o sigilo fiscal de 90 pessoas “sem nenhuma fundamentação” e “autoriza tudo que o Ministério Público pede sem sequer ter a preocupação e o cuidado necessário pra avaliar o que está sendo pedido”. “Tenha cuidado pra avaliar as coisas. O senhor está tratando de vida de pessoas trabalhadoras, honestas e inocentes”, aconselhou ao magistrado.
“Agora, é importante um pequeno detalhe: sabe aonde a filha desse juiz trabalha, a Nathalia Nicolau? Trabalha com o governador Wilson Witzel, tá lá até hoje. E, olha, é uma boquinha que parece ser boa, Ministério Público, vocês podem investigar, porque eu, inclusive, ouço falar – não sei se é verdade – que ela não aparece muito por lá não”, complementou.
No vídeo, Flávio afirma que o dinheiro depositado na conta do seu ex-assessor Fabrício Queiroz por outros assessores era, majoritariamente, advindo de parentes do policial militar aposentado, o que Queiroz já havia admitido.
“A maioria esmagadora desses recursos são oriundos dos próprios parentes dele que trabalhavam lá também. Ele já falou isso publicamente, que geria os recursos da família. A família depositava o dinheiro na sua conta, e ele fazia o que queria com o dinheiro. Eu não tenho nada a ver com isso. Todos trabalhavam”, disse. Confira o relato completo. (Congresso em Foco)