Campo Grande ocupa o 6º lugar no ranking de saneamento básico

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Reprodução/Sanesul

Expectativa é que 99% da população de Mato Grosso do Sul seja atendida, até 2033

De acordo com o ranking do Instituto Trata Brasil, divulgado esta semana, a capital sul-mato-grossense ocupa a 26ª posição, entre as 100 cidades com melhor saneamento básico, sendo a 6ª capital referência da lista. Em relação a 2022, Campo Grande subiu duas posições no documento, que analisa os indicadores de saneamento das 100 maiores cidades do país.

Conforme o levantamento, as capitais que estão à frente de Campo Grande são Curitiba, São Paulo, Palmas, Brasília e Goiânia. Para ultrapassar as demais capitais, a Cidade Morena precisaria melhorar os números nos indicadores de atendimento e tratamento de esgoto. O documento considera os dados mais recentes do Snis (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento), referentes ao ano de 2021.

Em contrapartida, no que se refere aos indicadores que avaliam a porcentagem da população urbana e total que são atendidas com abastecimento de água, Campo Grande atingiu 100% em ambos. A capital ainda ocupa a 4ª colocação no indicador de perdas na distribuição, e isso significa que, quanto mais bem classificada a cidade, menor volume de água produzida é perdido por ligação e por dia.

A Sanesul, empresa responsável pela gestão do abastecimento de água e do esgoto sanitário em 68 municípios do Estado, informou que, desde a promulgação do novo marco, em 2020, o Estado investe em infraestrutura e projetos para atingir a meta de oferecer saneamento básico para 99% da população, até 2033.

A empresa ainda acrescentou que investe em projetos de ampliação e modernização da infraestrutura de saneamento, além de adotar tecnologias mais eficientes e sustentáveis.

Fiscalização

Visando a qualidade da água consumida, a SES (Secretaria de Estado de Saúde), por meio da Vigiagua (Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano), desenvolveu ações para assegurar o consumo da água potável para a população de Mato Grosso do Sul, por meio da vigilância constante, pautada na fiscalização de prestadoras de abastecimento de água e compatível com o padrão de potabilidade, estabelecido na legislação vigente.

Ótima qualidade dos rios

Análises do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), realizadas durante o ano passado, atestam que 74,5% das amostras de águas dos rios de Mato Grosso do Sul foram consideradas boas e 13,2% ótimas. Conforme o gerente de Recursos Hídricos do Imasul, Leonardo Sampaio, o monitoramento da qualidade da água, com ênfase em seus múltiplos usos, é uma atividade indispensável.

“Essa importância se traduz na capacidade técnica em fornecer informações que permitam o controle da degradação da qualidade e para subsidiar a investigação tanto dos processos naturais e con- -sequências das ações humanas”, enfatizou Sampaio.

Em 2022, foram analisadas 675 amostras, sendo 89 com nível ótimo de qualidade (13,2%), 503 foram consideradas boas (74,5%), 40 aceitáveis (5,9%), 31 ruim (4,6%) e 12 péssimas (1,8%). “Esses números indicam que, de maneira geral, as águas superficiais permaneceram durante a maior parte do tempo nas qualidades ótima e boa”, disse o secretário da Semadesc, Jaime Verruck.

Por Tamires Santana  – Jornal O Estado do MS.

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