Enfermeira do Hospital Regional é presa ao vender produtos hospitalares roubados

medicamentos
Foto: Divulgação

Uma mulher, identificada como funcionária do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul Rosa Pedrossian, foi presa por receptar insumos hospitalares, onde revendia em uma Casa de Repouso de Idosos, localizada no bairro Monte Líbano, em Campo Grande. Se comprovado o crime, ela responderá por peculato-desvio, cuja pena máxima é de até 12 anos de prisão.

De acordo com informações policiais, a mulher desviava insumos hospitalares como teste para medir nível de glicemia, gazes, pomadas diversas, seringas, agulhas, sondas, géis, êmbolos, soros e coletores de urina, entre outros para revenda. Durante a investigação foi identificado que as caixas com insumos continham a inscrição “venda destinada a órgãos e hospitais públicos” e estavam sendo descartados na lixeira da Casa de Repouso.

A enfermeira era funcionária contratada pelo Hospital e pela Casa de Repouso. Alguns insumos também continha o nome de pacientes do Hospital Regional, o que demonstra que apesar da prescrição médica, eles não foram direcionados à utilização dessas pessoas, o que pode ter resultado num agravamento da saúde das mesmas.

Foi apreendido uma grande quantidade de insumos e mantido escondidos em um sala a portas trancadas. Questionada, a proprietária e responsável pela Casa de Repouso ora alegou que os insumos eram “doados” pela enfermeira responsável pelos desvios e, noutros momentos, que não sabia como eles “haviam chegado ao local”.

A proprietária foi presa em flagrante pela prática do crime de receptação na modalidade qualificada, porquanto além de destinados à atividade comercial os insumos hospitalares foram desviados do Estado de Mato Grosso do Sul (Hospital Regional), delito que, em razão da pena preconizada pelo Código Penal, não possibilita que o Delegado de Polícia arbitre fiança.

Já a enfermeira responsável pela subtração, a qual não se encontrava na Casa de Repouso no momento da atuação policial, responderá pelo crime de peculato-desvio, cuja pena máxima é de até 12 anos de prisão. Sobre o prejuízo suportado pelo Hospital Regional, está sendo quantificado pela área técnica dessa unidade de saúde.

Acesse as redes sociais do O Estado Online no Facebook e Instagram.

Plaenge lança Aztris, empreendimento que une arquitetura, natureza e bem-estar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *