Apesar de novo lote pediátrico, vacinação na Capital sofre com falta de outros imunizantes

Vacinação
Foto: reprodução PMCG

A vacinação em crianças de 3 a 11 anos contra a COVID-19 segue suspensa em Campo Grande pela falta de doses da CoronaVac e da Pfizer pediátrica. No entanto, o Ministério da Saúde entregou ontem (16) 6,5 mil doses da CoronaVac pediátrica ao Estado. Os municípios podem retirar as doses nessa quarta-feira (18), na Ceve (Coordenadoria Estadual de Vigilância Epidemiológica). 

A O Estado, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) confirmou que a CoronaVac e a Pfizer pediátrica estão em falta, bem como a AstraZeneca, CoronaVac e Janssen. 

“Neste momento não há estoque disponível no município, sendo necessário, por enquanto, aguardar um novo lote”, disseram em nota. 

Já quanto à eficácia do imunizante em razão da demora na aplicação da segunda dose, afirmaram que “não há comprovação a respeito de uma queda na eficácia quando se trata do intervalo entre as doses”. 

Segundo a coordenadora estadual de Vigilância Epidemiológica da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Ana Paula Rezende de Oliveira Goldfinger, a chegada do imunizante veio em boa hora. “Vamos conseguir dar continuidade à Campanha Imunização contra a COVID-19 no Estado, mas nós esperamos que o Ministério da Saúde nos encaminhe as demais vacinas da Pfizer Pediátrica e Pfizer Baby, ainda sem previsão de entrega”, ponderou.

Por sua vez, o Ministério da Saúde iniciou a distribuição de 740,2 mil doses da CoronaVac pediátrica a todos os estados brasileiros e justificou que os novos lotes fazem parte de um contrato aditivo firmado com o Instituto Butantan, e um novo aditivo deve ser assinado em breve, garantindo a compra de 2,6 milhões de doses no total. 

Além disso, o ministério reforçou que é fundamental imunizar as crianças para evitar casos graves e mortes por causa da doença nesse público. “O esquema vacinal recomendado pela pasta inclui ainda a dose de reforço para crianças entre 5 e 11 anos. Neste caso, a orientação é para que seja aplicada a vacina da Pfizer quatro meses depois da segunda dose.” 

‘Vacinômetro’ 

Cabe destacar que conforme o “vacinômetro” de MS, entre o público infantil de 0 a 4 anos, 11.256 crianças foram imunizadas (70,8%) com a primeira dose e apenas 4.586 (28,8%) com a segunda dose. Já entre o público de 5 a 11 anos, a cobertura vacinal está em 59,64%, com 268.233 doses aplicadas. Além disso, na Capital foram aplicadas 50.049 doses da Pfizer pediátrica. 

Por fim, a SES fez um apelo para que os pais ou responsáveis procurem as unidades de saúde para completar o esquema vacinal das crianças contra a COVID-19. “Pedimos também aos adultos que façam essa busca nas unidades e atualizem a carteira de vacinação com as doses de reforço”, finalizou Ana Paula. 

Por Suelen Morales  – Jornal O Estado do MS.

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