Deputados aprovam novos salários de vice-governador e secretários

Foto: Arquivo / ALEMS
Foto: Arquivo / ALEMS

Os deputados estaduais aprovaram, na última sessão, o reajuste dos salários do vice- -governador e dos secretários estaduais de Mato Grosso do Sul. Dessa forma, em 2023 o vice José Carlos Barbosa, “Barbosinha” receberá R$ 35.462,27 e os secretários do alto escalão o valor de R$ 34.398,40. 

O subsídio do vice-governador aumentará em 25% e dos secretários em 21,24%. Segundo a proposta, a remuneração do governador eleito Eduardo Riedel, permanece com o mesmo vencimento. O projeto foi encaminhado pelo poder Executivo, com a justificativa que as correções dos subsídios são inferiores aos da inflação oficial medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). De janeiro de 2019 a dezembro de 2022, o IPCA variou 26,14%. 

O aumento será válido a partir de 1º de janeiro de 2023. Até então, o valor era de R$ 28.369,82 mensais, conforme a lei 5.299, de 2018. 

Tramitação 

A proposta 289, de 2022, foi considerada constitucional pela CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação). 

Votaram a favor do aumento os deputados: Amarildo Cruz (PT), Antonio Vaz (Republicanos) Coronel David (PL), Evander Vendramini (PP), Gerson Claro (PP), Herculano Borges (Republicanos), Jamilson Name (PSDB), Lídio Lopes (Patriota), Lucas de Lima (PDT), Mara Caseiro (PP), Marçal Filho (PP), Mário Fernandes (MDB), Pedro Kemp (PT), Rinaldo Modesto (Podemos), Zé Teixeira (PSDB) e Paulo Corrêa (PSDB). Renato Câmara (MDB) se absteve do voto. Neno Razuk (PL) e Capitão Contar (PL) não votaram. De oposição, o deputado João Henrique Catan (PL) votou contrário. 

Câmara de Campo Grande 

O projeto de lei que reajusta o subsídio dos secretários municipais de Campo Grande, da prefeita Adriane Lopes (Patriota) e de aproximadamente 500 servidores do município em 59,9% deve ser apresentado na Câmara somente em fevereiro de 2023. 

A informação foi confirmada pelo presidente da Casa, Carlos Augusto Borges (PSB), após alguns servidores que dependem da aprovação comparecerem na sessão a fim de pressionar para obter o reajuste. 

O “engavetamento” da proposta prevista para ser discutida neste mês foi feito após a greve dos professores, e posicionamento do Executivo, que ponderou não ter dinheiro em caixa para quitar os 10,39% previstos para ser pago em novembro.

Por Rayani Santa Cruz – Jornal O Estado.

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