O indígena guarani-kaiowá Alonso Cabrera, foi assassinado a golpes de faca e o corpo jogado de uma antiga pedreira, na tarde de ontem, da Aldeia Bororó, em Dourados, a 255 quilômetros de Campo Grande. De acordo com a polícia, Alonso foi jogado no mesmo local onde a filha dele, de 11 anos, vítima de estupro coletivo foi assassinada e jogada de penhasco em agosto do ano passado.
Segundo informações apuradas pelo site Dourados Informa, Alonso estava desaparecido desde a última segunda (28), quando saiu de casa para sacar dinheiro em uma agência bancária. De acordo com a polícia, a principal suspeita do crime é que Alonso tenha sido vítima de latrocínio, roubo, seguido de morte.
Ainda de acordo com o site, o indígena levou golpes de faca no pescoço e no rosto. O corpo foi deixado ao lado de um paredão de pedras. A Polícia Civil já iniciou as investigações e está à procura de suspeitos.
Morte da criança indígena de 11 anos, filha de Alonso.
Em agosto do ano passado, a filha do indigena de 11 anos, foi brutalmente assassinada e estuprada por três adolescentes e dois adultos e depois jogada do penhasco de 30 metros. De acordo com a polícia, o tio da menina participou do assassinato.
Segundo informações do setor de investigação, para não serem denunciados, o grupo empurrou a menina do penhasco. O corpo foi encontrado dias depois. O tio da garota, Elinho Arévalo, 34, foi encontrado morto na cela da Penitenciária Estadual de Dourados(PED) um dia depois de ser preso.
Sobre o corpo de Alonso Cabrera, a polícia relatou que a vítima não foi jogada do penhasco como aconteceu com a filha no ano passado. O corpo estava ao lado do paredão.
A Polícia Civil investiga o caso.
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