A defesa agropecuária receberá US$ 200 milhões nos próximos cinco anos para modernizar o controle de pragas e reestruturar os serviços de sanidade animal e vegetal. Desse total, US$ 195 milhões virão do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Os US$ 5 milhões restantes serão aportados pelo governo federal, como contrapartida.
Segundo o Ministério da Agricultura, o controle e erradicação de pragas e doenças receberão a maior parte dos recursos, no total de US$ 137 milhões. Os investimentos em conhecimento e inovação para a defesa agropecuária ficarão com US$ 35 milhões. A melhoria da eficiência dos serviços de defesa agropecuária terão US$ 23 milhões. A contrapartida de US$ 5 milhões será aportada pelo ministério, destinando-se ao acompanhamento e à avaliação dos projetos.
O contrato de empréstimo para o Programa de Modernização e Fortalecimento da Defesa Agropecuária (Prodefesa) foi assinado ontem (4) pela ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, e o representante do BID no Brasil, Hugo Flórez Timorán. Autorizada pelo Senado Federal, a operação de crédito foi firmada na cerimônia de celebração dos 60 anos do banco.
A ministra da Agricultura disse que o Prodefesa permitirá que o Brasil continue livre de doenças como a febre aftosa e de pragas como a mosca da carambola. Ela também destacou que a modernização da defesa agropecuária tornará possível aumentar as áreas livres de peste suína clássica.
Para o representante do BID no país, o contrato de empréstimo mostra que a instituição financeira tem interesse em manter o Brasil como parceiro estratégico. “Para os próximos anos, vamos continuar acompanhando o país em seus esforços para aumentar o ritmo de crescimento da produtividade e assim consolidar seus ganhos sociais”, disse Timorán. (João Fernandes com Agência Brasil)