Marquinhos depõe na Deam e sai atacando Azambuja

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Ao sair da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) onde foi prestar depoimento sobre o processo por crimes contra dignidade sexual o ex-prefeito de Campo Grande Marquinhos Trad mostrou em seu celular para os jornalista o que seriam prints de conversas entre garotas e que possivelmente envolveriam o governador Reinaldo Azambuja em uma possível festa realizada em Corumbá. Trad prestou depoimento no último dia para o fim do prazo, no caso, nesta terça-feira (18). O político é investigado por desde o início de julho. O ex-prefeito também citou casos que envolveriam outros políticos do estado com o prefeito de Porto Murtinho Nelson Cintra, o vereador João Cezar Matogrosso e até mesmo filho do governador, Rodrigo Azambuja.

Acompanhando com um advogado Marquinhos Trad, de 57 anos, prestou depoimento para a delegada Maira Pacheco sobre as acusações que o envolvem, inclusive com a oferta de emprego a mulheres usando cargos públicos em troca de sexo. Um dos locais onde os crimes teriam ocorrido é o gabinete do chefe do Executivo, alvo de busca da polícia em meio à campanha eleitoral.

Com o depoimento de Marquinhos Trad a investigação, está próxima ao fim e com isso o processo será encaminhado para o Ministério Público, a quem caberá decidir se Marquinhos será denunciado ou não. O inquérito apontou 16 supostas vítimas, mas a Justiça determinou o arquivamento dos casos em relação a parte das vítimas. Os motivos para isso foram a prescrição dos fatos denunciados ou a não identificação de crimes a serem punidos.

O ex-prefeito não detalhou o que disse à polícia. Marquinhos Trad em inquérito que o investiga por assédio sexual. Ele destacou que foi vítima de armação e que será inocentado. ”As quatro meninas vieram aqui em 4 de julho, mas em 22 de junho, o cara [jornalista] da Veja já sabia e do Metrópoles também’’, disse o ex-prefeito, sugerindo que as denúncias foram previamente articuladas por inimigos políticos. ”O tempo vai mostrar que foi uma verdadeira crueldade que fizeram”. Disse Trad ao afirmar que, atualmente, só existem três das 20 denúncias contra ele.

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