Candidato ao governo do estado pelo PRTB ressalta que os valores militares são as chaves para o êxito desse tipo de unidade escolar
Uma das principais propostas do deputado estadual e candidato ao governo do estado de Mato Grosso do Sul pelo PRTB, Capitão Contar, é a ampliação do número de escolas cívico-militares na rede estadual de ensino.
“É um modelo que já dá resultado em muitos estados brasileiros. Inclusive aqui em Mato Grosso do Sul temos a escola cívico-militar professor Tito, que já ganhou por dois anos consecutivos o título de melhor escola cívico-militar do Brasil”, afirmou Contar.
Na entrevista, o candidato elencou os motivos que levam o modelo cívico-militar ter tanto êxito na educação, assim como destacou suas vantagens.
“Qual professor não quer chegar na sala de aula e encontrar o ambiente organizado, limpo, as crianças em silêncio, respeitando aquele momento escolar? Quais pais não querem ter o seu filho num ambiente escolar digno, organizado, seguro, livre de qualquer influência externa como drogas, assédio sexual, e outros tantos problemas? Esse é um modelo que pensa no aluno que é o nosso grande tesouro”, argumentou.
Capitão Contar fez questão de ressaltar na entrevista que não se trata de militarizar a escola.
“Escola militar é uma coisa. É uma organização militar das Forças Armadas. Escola cívico-militar é uma escola tradicional, porém com uma gestão compartilhada, ou seja, através de incentivos do Governo Federal e de parceria com o Governo Estadual você tem uma gestão compartilhada com militares especialmente da reserva que ocupam o espaço de monitoramento dentro da sala de aula”, esclareceu.
Perguntado sobre quantas escolas cívico-militares pretende criar, Capitão Contar disse que isso depende do orçamento do Estado que ainda será aprovado.
“No meu primeiro ano de governo, caso eleito, terei de respeitar o orçamento aprovado em 2022. É um planejamento que vamos fazer para fomentar esse modelo que eu acredito, assim como os pais dos alunos”.
Mato Grosso do Sul conta atualmente com 4 escolas cívico-militares. Duas em Campo Grande, uma em Maracaju e uma em Anastácio.