As obras do Reviva Campo Grande na região central, que estavam previstas para serem entregues no aniversário da Capital, serão concluídas somente em outubro. De acordo com informações da prefeitura, o tempo foi estendido por conta do reforço do piso e também das instalações dos pontos de paradas que estão sendo realocados em toda região central.
De acordo com a prefeita Adriane Lopes, no último dia 13 de junho, relatou que estava empenhada em entregar essas obras até o final de agosto em comemoração ao aniversário da Capital.
Conforme informações da prefeitura, as datas foram estendidas por conta do reforço do piso e também das estruturas e isso leva um tempo maior para finalização das obras.
De acordo ainda com a prefeitura, os ônibus que andavam pelo lado direito na rua Rui Barbosa, passarão a correr pelo lado esquerdo, onde será reforçado um piso mais rígido, para que os ônibus encurtem ainda mais as viagens. Uma estação de parada e desembarque foi instalada no meio da rua Rui Barbosa com a rua Marechal Rondon.
Na manhã de hoje, o portal O Estado Online foi para as ruas conversar com a população e entender se as instalações de ponto de ônibus poderão ou não facilitar a vida dos campo-grandenses que precisam ter acesso a região central.
“Como vou atravessar com o veículo andando por aqui? Esse ponto construído no meio da rua vai atrapalhar bastante na hora que o povo estiver descendo do ônibus”, diz a atendente de farmácia, Vânia dos Santos que passa pela região todos os dias.
Já aposentada, Rosangela de Arruda que anda de ônibus desde de criança reprovou totalmente as obras da região central. Segundo a idosa de 67 anos, as instalações do ponto de ônibus ficaram confusas e podem gerar insegurança aos pedestres “ Esse ponto de ônibus, olhando assim por fora, ficou bastante confuso, mal posicionado. O trânsito aqui é bastante caótico e esse ponto no meio da rua vai causar um pequeno transtorno para os motoristas e para gente que desce do ônibus”, comentou.
As reformas do Reviva Campo Grande criarão um longo corredor de 6,1 km entre a Rua Chile e a Avenida Mato Grosso, onde serão instalados 5 pontos de parada, estações de embarque e desembarque e estruturas de 40 metros com plataforma no meio de uma das pistas de rolamento. A via é o principal corredor do transporte coletivo de Campo Grande, por onde passam em média 3 ônibus por minuto, de 59 itinerários diferentes de todos os bairros da Capital.
Segundo a prefeitura municipal, serão criados corredores de ônibus na Rui Barbosa, entre a Rua Chile e a Avenida Mato Grosso, onde estão programadas estações na esquina da Rua Cândido Mariano; entre a Avenida Afonso Pena e a Rua Barão do Rio Branco. No trecho acima da Avenida Fernando Correa da Costa, as estações ficarão nas seguinte quadras: entre a Afonso Pena e Barão do Rio Branco; entre as ruas Calarge e Tonico de Carvalho; entre as ruas Bariri e Professor Severino Ramos de Queiroz; e as ruas Aluizio de Azevedo e a Rua Dr.Aníbal de Toledo.
Corredores de ônibus na Rua Brilhante
Polêmico e de alto custo, um dos corredores de ônibus localizado ao lado esquerdo da via da Rua Brilhante, está funcionando desde de 18 de abril. Com investimento de 116 milhões, ao todo serão 70 quilômetros de corredores de transportes e estações de embarques previstas também entre as ruas Marechal Deodoro, Bandeirantes, Bahia, Rui Barbosa e Calógeras.
Segundo a prefeitura municipal da Capital, a construção de corredores de ônibus são exemplos de outras cidades como Salvador e São Paulo, os corredores de ônibus custaram R$ 110 milhões para construção das faixas exclusivas ao transporte coletivo e R$ 6 milhões para as estações de embarque.
Transtornos
Após 72 horas, o corredor de ônibus na rua Brilhante já causou acidentes e transtornos. No dia 20 de abril, um motociclista foi atropelado por uma caminhonete no dia 20 de abril, quando passava pela via. De acordo com moradores da região, os acidentes foram causados pela falta de sinalização.
No último dia 6 de maio, o Portal Estado Online publicou matérias sobre transtornos na região. Motoristas que passavam pela região, estavam ignorando as sinalizações e usando a pista de rolamento como estacionamento. De acordo com a Agetran, os condutores foram multados e perderam cinco pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação). Já para quem for flagrado percorrendo a faixa exclusiva, a infração é gravíssima, perde sete pontos e custa R$ 293,47. (com informações da jornalista Rafaela Alves)
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