Por Izabela Cavalcanti – Jornal O Estado de MS

Índice atingiu 141,8 pontos, em maio

A confiança dos empresários de Campo Grande voltou a aumentar, em maio, atingindo 141,8 pontos. A alta foi de 4,9%, ante os 135,2 pontos em abril. É o que mostra os dados do Icec (Índice de Confiança do Empresário do Comércio), apurado pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). 

De acordo com a economista do IPF-MS (Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS), Regiane Dedé de Oliveira, a melhora se deve aos bons resultados das vendas em datas sazonais.

“Mesmo ainda vivendo sob as incertezas da economia, o empresário percebeu uma pequena retomada nas vendas, neste início de ano, alavancadas pelas datas sazonais como Páscoa e o Dia das Mães, o que pode ter contribuído para essa percepção mais positiva, assim como o aumento no volume de vendas no varejo”, explica a profissional. Na mesma linha de raciocínio, a empresária Cláudia Barros, proprietária de uma loja feminina, também acredita que as vendas aumentaram. Com isso, ela também está mais confiante com o setor neste ano. 

“Acredito que esta confiança dos empresários no comércio, seja pelo aumento das vendas. De uma certa forma estamos voltando ao normal, após a pandemia, as pessoas estão mais confiantes e o medo que rondava a população parece estar indo embora. Estou bem confiante e com grandes expectativas nas vendas neste ano de 2022, início do inverno e os eventos e shows musicais”, destacou a empresária. 

Pesquisa 

Conforme a pesquisa, publicada pela Fecomércio, em relação às condições atuais da economia, foram para 51,4% melhoraram muito; 23,7% pioraram um pouco; 16,2% acham que pioraram muito; e para 8,7% melhoraram muito. 

No que diz respeito ao comércio, a perspectiva para 52% dos entrevistados é de que melhore muito; e 43,8% acreditam que vai melhorar pouco. 

Comparando ao setor, 59,7% acreditam que as condições melhoraram um pouco; para 18,2% pioraram; melhoraram muito (16,5%); e 5,6% acreditam que pioraram. 

Empresas 

No total, o índice das condições atuais das empresas ficou em 149,2%. Para 49,2% dos empresários entrevistados, melhoraram um pouco; 34,8% melhoraram muito; 11,7% pioraram um pouco; e 4,3% pioraram muito. 

As expectativas das empresas melhoraram muito para 64,8%; e para 33,1% melhoraram somente um pouco. Sobre investimento, para 52,8% foram um pouco maior; e 23,9% têm esperança de ser muito maior. 

Já em se tratando da expectativa para a contratação de novos funcionários, a maioria (78,3%) pensa que vai aumentar pouco a contratação; e para apenas 6,4% vai aumentar muito. 

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